sábado, novembro 23, 2024
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Sasc inicia debates sobre a Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental

A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc) deu início, nesta quinta-feira (07), ao Seminário da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ). O evento, que tem duração de dois dias e conta com uma vasta programação, é voltado às comunidades quilombolas com trajetória histórica própria, dotadas de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada à resistência e à opressão histórica.

A secretária da Sasc, Regina Sousa, participou do lançamento do seminário e destacou a importância da política de  igualdade racial na discussão de temáticas próprias. “Me sinto contemplada pelo debate por ser negra e carregar a ancestralidade comigo, mas todo mundo tem que ter esse papel antirracista, independentemente da cor. O que estamos fazendo para conscientizar as pessoas sobre a questão da negritude, para trabalhar contra o racismo?”, questiona a secretária.


A Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola (PNGTAQ) foi lançada no dia 20 de novembro de 2023, dia nacional da consciência negra, em colaboração com demais ministérios, estados e municípios. Ela estabelece medidas que, implementadas integradamente, buscam garantir a sustentabilidade dos modos de vida, as atividades produtivas e o manejo das comunidades quilombolas, com respeito à identidade e ancestralidade de cada território nacional.

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Programação

O primeiro dia de evento contou com mesa de abertura e dispositivos de honra, palestra, mística, atualização da conjuntura política atual, relato das comunidades, e organização do movimento quilombola do estado do Piauí. 

A programação segue nesta sexta-feira(08) com rodas de conversa sobre violência e proteção das comunidades e territórios quilombolas, mecanismos de proteção, fiscalização e monitoramento dos territórios quilombolas, justiça climática, questão fundiária e racismo ambiental. Além de planos de gestão territorial, equidade de gênero, práticas tradicionais de cuidado com a saúde, patrimônio cultural material e imaterial quilombola, educação escolar e ambiental, produção sustentável, agroecológica e tradicional.

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