terça-feira, julho 2, 2024
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São Paulo vai impor recuperação para alunos com notas baixas

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou uma nova resolução nesta quarta-feira, 5, que visa implementar a recuperação semestral para estudantes com baixo rendimento. A medida é direcionada a alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental e de todo o ensino médio.

Imagem da sede da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo
Secretaria de Educação do Estado de São Paulo | Foto: Divulgação/Seretaria de Educação do Estado de São Paulo

A nova resolução estabelece que se a média dos dois bimestres anteriores for inferior a 5 em qualquer disciplina, os alunos deverão realizar uma prova de recuperação. A nota obtida substituirá a menor das duas notas anteriores. A ação deve ajudar a reduzir as defasagens educacionais.

Detalhes da recuperação semestral para os alunos

As aulas de recuperação irão durar até duas semanas. Os conteúdos serão aqueles que os estudantes tiveram mais dificuldade na Prova Paulista — avaliação bimestral da Seduc-SP. O primeiro teste está marcado para o dia 5 de agosto, com semanas de estudo concentrado de 1º a 5 de julho e também de 29 de julho a 2 de agosto.

Outro ponto da resolução é a introdução de um professor-tutor para alunos do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. Esse especialista atuará três vezes por semana: duas para português e uma para matemática. O objetivo é auxiliar os estudantes com atraso.

Professor-tutor e seu papel

Escolas com mais de 20% dos alunos do 2º ano no nível pré-leitor deverão obrigatoriamente receber um professor-tutor. Outras escolas dos anos iniciais também poderão aderir ao programa. O custo anual desse investimento é estimado em R$ 82 milhões.

“O objetivo dessas ações é que os alunos tenham um diagnóstico rápido das suas dificuldades e que os professores estabeleçam, com todo o apoio da Seduc-SP, um conjunto de atividades para que os estudantes se recuperem e possam seguir o ano letivo mais apropriados dos conteúdos das matérias”, afirmou o secretário da Educação, Renato Feder.

No ensino nédio, os alunos poderão contar com o auxílio de estudantes monitores que estarão acompanhados por um professor. O programa “Aluno Monitor” foi encaminhado como projeto de lei pelo Governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Programa “Aluno Monitor”

O programa “Aluno Monitor” permitirá que estudantes do Ensino Médio regular atuem como monitores. Os membros receberão uma bolsa-monitoria de R$ 400 mensais pelo trabalho. A previsão é que o programa entre em vigor em 2025, caso receba aprovação da Alesp.

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Via Revista Oeste

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