Nesta segunda-feira, 9, São Paulo registrou a pior qualidade de ar do mundo, segundo o site de monitoramento IQAir. Este é o nível mais baixo desde o início das medições pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).
Das 22 estações de medição na região metropolitana, 9 indicaram situação “muito ruim”, 11 mostraram o aviso de “ruim” e apenas 2 registraram “moderada”. Os dados de hoje são os mais críticos em 43 anos de medições automáticas da Cetesb.
O ar de São Paulo
O IQAir é uma organização não governamental parceira das Nações Unidas que avalia a qualidade do ar globalmente. De acordo com o site, a cidade de São Paulo chegou à liderança da lista de “pior qualidade de ar”. À tarde, a capital paulista passou a ser a segunda pior.
As estações da Cetesb que registraram qualidade do ar “muito ruim” incluíram Carapicuíba, Parque Dom Pedro II, Pinheiros, Osasco, Marginal Tietê, Perus, Santana, Itaim Paulista e Nossa Senhora do Ó.
Entre as estações que indicaram qualidade do ar “ruim” estavam Cerqueira César, Congonhas, Grajaú, Duas Pimentas, Paço Municipal, Ibirapuera, Interlagos, Mauá, Pico do Jaraguá, São Bernardo do Campo – Centro e Santo Amaro. Apenas Diadema e Santo André-Capuava apresentaram situação “moderada”.
Embora nenhuma estação tenha registrado situação “péssima”, a Cetesb destacou que o cenário é o pior já registrado em 40 anos de medições na região metropolitana de São Paulo.
Causas da má qualidade do ar
A má qualidade do ar é atribuída a uma combinação de fatores, como queimadas em várias partes do país. As fumaças decorrentes dessas chamas são levadas ao Sudeste. Além disso, algumas condições meteorológicas estão desfavoráveis à dispersão dos poluentes.
No momento em que São Paulo registrou a pior qualidade de ar do mundo, Lahore, no Paquistão, era a segunda; e Kinshasa, na República Democrática do Congo, a terceira, ainda segundo o IQAir. À tarde, Lahore assumiu o posto, com São Paulo em segundo lugar.