Há cerca de duas semanas, conforme noticiado pelo Olhar Digital, uma rocha espacial caiu na Terra, a aproximadamente 100 km de Berlim, capital da Alemanha. Com mais ou menos o tamanho de uma máquina de lavar roupas, o asteroide 2024 BX1 acertou o nosso planeta apenas algumas horas depois de ser detectado no espaço.
Este foi apenas o oitavo asteroide detectado antes de atingir a Terra em toda a história. Para tornar o evento ainda mais magnífico, uma parte desta rocha sobreviveu à passagem pela atmosfera, fazendo com que fragmentos dela (chamados de meteoritos) atingissem o solo.
Esses meteoritos são classificados como aubritos (também chamados de meteoritos rochosos ou meteoritos pétreos) – um tipo extremamente raro com características muito peculiares.
Para saber que características são essas que tornam os meteoritos do asteroide 2024 BX1 tão únicos, não perca o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (2), que vai receber o astrônomo amador Nelson Falsarella para um bate-papo superinteressante sobre o assunto que está causando um rebuliço na comunidade científica.
Médico e entusiasta da astronomia há quase 50 anos, Falsarella foi observador sistemático dos planetas Júpiter e Marte – sendo coordenador das observações de Marte pela Rede de Astronomia Observacional (REA), colaborador da Associação de Observadores Lunares e Planetários norte-americana (ALPO) e da Associação Astronômica Oriental (OAA – Japão) – e de cometas (Halley, Hale-Bopp, Hyakutake).
Como astrofotógrafo, ele documenta fenômenos e aparições astronômicas, sendo também estudioso sistemático de meteoritos, com coleção de mais de 200 espécimes desde 1994.
Pesquisador de ciências naturais, Falsarella desenvolveu o projeto Gênese Científica, que há 12 anos aborda as origens naturais, transformado em livro ainda não editado, mas que já foi curso de extensão universitária na Unesp, campus de São José do Rio Preto.
Entre 1999 e 2007, ele foi o idealizador e criador do Centro Integrado de Ciências e Cultura, em São José do Rio Preto, orgão público municipal, com observatório e planetário, com a finalidade de levar a ciência para a sociedade local e também para as crianças carentes das escolas periféricas da cidade.
E como se não bastasse tudo isso, também colabora na preparação e capacitação de professores e alunos para as Olimpíadas Brasileiras de Astronomia.
Como assistir ao Programa Olhar Espacial
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter (X), LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).