A primeira “grande paralisação lunar” em quase duas décadas acontecerá nesta sexta-feira, 21. O fenômeno, conhecido como lunistício, ocorre quando a Lua atinge os pontos mais extremos em seu nascer e pôr ao longo do horizonte terrestre, em um ciclo de 18,6 anos.
A última vez que isso aconteceu foi em 2006. Desta vez, a “paralisação lunar” será visível apenas no hemisfério norte. O fenômeno é chamado desta forma pois a Lua parece ficar imóvel no céu, devido ao seu percurso mais longo e ao tempo prolongado em que permanece visível.
Este ano, o lunistício coincide com o solstício de inverno no hemisfério Sul e de verão no hemisfério Norte, e poderá ser observado até 2025. Do Brasil, não será possível observar, mas haverá uma transmissão ao vivo da grande paralisação lunar a partir de Stonehenge, no Reino Unido.
Entenda o fenômeno da paralisação lunar
A trajetória da Lua é ligeiramente inclinada em relação aos planetas e asteroides do Sistema Solar, causando variações nos pontos de nascer e pôr da Lua ao longo dos anos. Quando essa variação atinge seu ápice, ocorre o lunistício.
Muitos turistas e curiosos se dirigem ao Stonehenge para observar o fenômeno. De acordo com a organização English Heritage, que administra o local, acredita-se que a construção de Stonehenge foi influenciada por uma grande paralisação lunar, já que alguns eixos se alinham com a Lua durante esse fenômeno. No entanto, essa teoria ainda não foi confirmada por dados concretos.