A chuva de meteoros Gemínidas terá um pico entre esta quarta-feira (13) e a quinta-feira (14), o fenômeno será visível a olho nu em todo o mundo.
Segundo a American Metheor Society, 2023 será um ótimo ano para a observação dessa chuva de meteoros da Terra, em especial quando não há interferência da luz da lua, e os observadores podem ver até 150 meteoros por hora nos horários de pico.
Os meteoros Gemínideos, contudo, ficarão mais visíveis do hemisfério Norte, enquanto o fenômeno será menos visível no hemisfério Sul.
A Nasa recomenda que os telespectadores se direcionem para um local mais escuro possível. Após cerca de 30 minutos no escuro, olhos dos telespectadores devem se adaptar e será possível ver meteoros.
“Seja paciente – o show vai durar do início da noite até o amanhecer, então você terá bastante tempo para dar uma olhada.”
O fenômeno acontece anualmente e, segundo a Nasa, ela é “uma das melhores e mais confiáveis chuvas de meteoros anuais”.
Como fotografar uma chuva de meteoros?
A Nasa separou algumas dicas para fotografar uma chuva de meteoros, mas alerta que esse pode ser um exercício de paciência. Isso porque os meteoros cruzam o céu rapidamente e sem aviso prévio.
As orientações foram pensadas para câmeras DSLR ou sem espelho, mas algumas câmeras automáticas com controles manuais também podem ser usadas.
- Escolha o local de fotografar: se certificar de que o céu não está nublado e verificar o clima;
- Se afaste das luzes da cidade e encontre um lugar com céu escuro;
- Usar um tripé;
- Usar uma lente grande angular;
- Usar um cabo disparador do obturador ou o temporizador integrado da câmera;
- Focar a lente manualmente;
- Apontar a câmera;
- Calcular o tempo de exposição;
- Experimentar modos diferentes de fotografar, alterando uma configuração de cada vez;
- Aproveitar o show!
O que é uma chuva de meteoros?
A chuva de meteoros é o nome dado ao fenômeno em que muitos meteoros (rochas espaciais) entram na atmosfera da Terra, conforme define a Nasa.
A agência explica que à medida que a rocha espacial cai na direção da Terra, a resistência do ar sobre a rocha torna-a extremamente quente, e vemos uma “estrela cadente”.
“Essa faixa brilhante não é realmente uma rocha, mas sim o ar quente e brilhante à medida que a rocha quente atravessa a atmosfera.”, explica a agência espacial dos EUA.
Isso acontece com alguma frequência, porque à medida que um cometa se aproxima do Sol e parte da sua superfície gelada evapora, liberando partículas de poeira e rocha, que são detritos espalhados ao longo do percurso.
“Várias vezes por ano, enquanto a Terra faz a sua viagem em torno do Sol, a sua órbita cruza a órbita de um cometa, o que significa que a Terra se choca contra um monte de detritos de cometa.
Um meteoro passou “pertinho” da Terra e você nem percebeu