Às vésperas do lançamento de “Deadpool & Wolverine”, que chega aos cinemas em 25 de julho, Ryan Reynolds, 47, relembrou alguns desafios do início da franquia. Para o primeiro filme, lançado em 2016, sair do papel, o ator falou que abriu mão do próprio salário e chegou a ser o responsável por pagar pelos roteiristas no set.
As declarações foram dadas durante uma entrevista ao jornal The New York Times, divulgada na última segunda-feira (15). De acordo com o astro canadense, os estúdios Fox resistiram em produzir o filme.
“Quando Deadpool finalmente recebeu sinal verde, parte de mim achava que isso seria um sucesso. Eu até deixei de ser pago para fazer o filme só para colocá-lo nas telonas: eles não permitiram que meus coroteiristas Rhett Reese e Paul Wernick entrassem no set, então peguei o pouco salário que me restava e paguei a eles para estarem no set comigo para que pudéssemos formar uma sala de roteiristas”, contou Reynolds.
Ele acrescentou que isso “foi uma lição em alguns sentidos”. O ator também opinou que “um dos grandes inimigos da criatividade é tempo demais e dinheiro e aquele filme não tinha tempo e nem dinheiro”.
“Investimos no personagem ao invés do espetáculo, o que torna tudo mais difícil em um filme adaptando um quadrinho [de super-heróis]. Eu me ocupei com todos os detalhes e isso não acontecia há muito tempo. Lembro que fiquei com vontade de sentir aquilo outra vez – e não apenas em ‘Deadpool’, mas em todo o resto”, disse.
Ryan Reynolds ainda declarou: “A necessidade é a mãe da invenção. Quanto mais restrições você coloca em um processo criativo, mais você pensa fora da caixa”.
Os dois primeiros filmes da franquia foram produzidos pelos estúdios Fox, antes da aquisição do grupo pela Disney, em 2017.
O filme “Deadpool & Wolverine” começa anos após os eventos de “Deadpool 2”, lançado em 2018. O personagem Wade Wilson, o Deadpool, agora está trabalhando como vendedor de carros usados e não está mais namorando sua amante de longa data, Vanessa.