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Rússia promete retaliar após derrubar mísseis fabricados nos EUA

A Rússia anunciou ter derrubado oito mísseis ATACMS de fabricação norte-americana, lançados pela Ucrânia na manhã deste sábado, 4. O governo de Vladimir Putin considera o uso desses mísseis, com alcance de até 300 quilômetros, uma significativa escalada no conflito.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que, além dos mísseis, 72 veículos aéreos não tripulados também foram abatidos. A pasta declarou que “essas ações do regime de Kiev, apoiado por curadores ocidentais, serão recebidas com retaliação.”

De acordo com o comunicado, diversos drones foram destruídos na região de Leningrado e um em Kursk, locais de ataques ucranianos no passado. A resposta da Rússia pode incluir o uso do novo míssil balístico “Oreshnik”, com capacidade nuclear.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia aprovado o uso de ATACMS por Kiev em novembro, alegando ser uma resposta à Rússia, que ampliou o conflito ao empregar tropas norte-coreanas. Embora Moscou e Pyongyang não confirmem nem neguem essa informação, a inteligência ocidental mantém a acusação.

Contexto do conflito entre Rússia e Ucrânia

A Rússia, desde a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, enfrenta críticas internacionais e sanções econômicas. As forças russas avançaram em três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus. Embora tenham obtido ganhos iniciais, os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev.

Em outubro de 2024, a guerra atingiu um ponto crítico, com Putin ordenando o uso de mísseis hipersônicos de alcance intermediário, carregando ogivas convencionais, mas capazes de transportar material nuclear. O presidente russo substituiu seu ministro da Defesa em maio, afirmando que a Rússia avançará efetivamente e alcançará seus objetivos na Ucrânia.

Objetivos e consequências dos ataques

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acredita que os principais objetivos russos são a ocupação total da região de Donbass, incluindo Donetsk e Luhansk, e a retirada de tropas ucranianas de Kursk, na Rússia, sob controle desde agosto.

Os ataques com drones ucranianos levaram a restrições temporárias no aeroporto de São Petersburgo. Aleksandr Drozdenko, governador da região de Leningrado, afirmou que a noite e a manhã de 4 foram marcadas pelo número recorde de veículos aéreos não tripulados destruídos, com quatro abatidos na área.

Via Revista Oeste

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