Chamado para prestar esclarecimentos sobre a espionagem de políticos, ministros do Supremo Tribunal e jornalistas, Luiz Fernando Côrrea seguirá no comando da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Quem garante é do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, que tem a agência de inteligência sob seu guarda-chuva.
A permanência de Côrrea tem sido colocada em xeque por líderes e ministros, que apontam omissão do diretor em relação ao caso.
O numero 2 da Abin, Alessandro Moretti, também está sob pressão. Desde que ele entrou no governo ele trabalha sob desconfiança do entorno do presidente por conta da ligação com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
Moretti foi secretário executivo da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal e diretor de inteligência da Polícia Federal. Nos dois casos, durante as gestões Torres.
Três exonerações
Desde que a operação que investiga interceptações ilegais foi deflagrada pela Polícia Federal, três servidores da Abin foram exonerados.
Um deles é o secretário de Gestão e Planejamento, Paulo Maurício Fortunato, o terceiro posto na linha de poder do órgão.
Os outros dois são são os servidores presos na sexta-feira (20).
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