“Eu não fiz nenhuma acusação. Eu só falei do cara da VaideBet, até agora só falei da VaideBet. Eu não fiz nenhuma acusação ao Corinthians […] crime organizado quem falou para mim foi o delegado e o promotor. Não fui eu que falei, recebi uma informação e fiquei indignado. Fiquei preocupado”, explicou.
O ex-diretor disse ainda não poder confirmar a ligação do clube com o crime organizado, que é uma suspeita do Ministário Público de São Paulo, mas falou que se preocupa com a situação.
Eu tenho preocupação com a instalação do crime organizado dentro do Corinthians
Rubão, ex-diretor de futebol do Corinthians
Durante o programa, Rubão foi perguntado se esse processo é recente ou mais antigo, mas o ex-diretor não soube responder: “O que eu fiquei sabendo foi de agora”, disse.
Desde agosto deste ano, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público de São Paulo, suspeita que exista uma relação entre pessoas próximas da direção do Corinthians e o PCC. A infiltração da maior facção criminosa de São Paulo no tradicional clube paulista deve ser uma próxima etapa de um trabalho iniciado para o caso VaideBet.
Os promotores ouvidos pela CNN ainda apontam que a intenção mais provável da facção seja a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em negócios lícitos.
O caso VaideBet tomou grande proporção e é um dos principais questionamentos do grupo que pede a destituição de Augusto Melo. A antiga patrocinadora máster rompeu com o clube em junho por suspeita do uso de um laranja no acordo.
Em agosto, 90 conselheiros do Corinthians protocolaram um pedido de impeachment contra o presidente do clube.
A CNN entrou em contato com a assessoria do presidente do Corinthians, Augusto Melo, mas ainda não obteve resposta.
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