quinta-feira, julho 4, 2024
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Romário elogiou Ednaldo Rodrigues antes de saída da CBF: “Fez uma varredura“

Retirado do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quinta-feira (7), por decisão do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Ednaldo Rodrigues foi elogiado por Romário, recentemente.

Particularmente, gosto muito do presidente Ednaldo. Ele deu uma varrida, fez uma varredura completa na CBF. E isso incomoda, chama a atenção, já que ali tinham pessoas há 10, 15, 20 anos só roubando, se enriquecendo ilicitamente. Ele teve a visão de mandar esses caras embora

Romário, no CNN Esportes S/A

Veja na entrevista abaixo, a partir dos 33 minutos

Ainda no papo com o apresentador João Vítor Xavier, Romário especulou sobre possíveis dificuldades na gestão de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF.

Segundo informações, ele tem dificuldades de delegar algumas coisas. A gestão é muito ele. Isso não posso dizer, porque eu não estou lá. É um cara que é trabalhador, guerreiro. Fez isso na federação da Bahia muitos anos, já foi presidente do Vitória também

Romário, no CNN Esportes S/A

“Se o Brasil amanhã não der certo porque volta aquela CBF de antigamente, com pessoas roubando, se corrompendo, pode ter certeza que eu vou ser o primeiro a meter a boca como sempre fiz”, garantiu Romário.

O Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) decidiu retirar do cargo o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e ordenou que a confederação brasileira convoque novas eleições em um prazo de 30 dias. Ainda nomeou para comandar interinamente a entidade pelo período o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz de Jesus.

Rodrigues vai recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília. A cúpula da CBF enviou a algumas federações estaduais cartas recebidas da Fifa e da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) que alertam que pelos regulamentos dessas entidades é proibida intervenção fora do âmbito desportivo, que pode gerar sanções como suspensão da CBF.

Procurada pela Itatiaia, a direção da Fifa informou que “está em contato com a CBF e monitorando a situação”.

O processo existe desde 2018, por iniciativa do Ministério Público do Rio de Janeiro, ainda referente à eleição de Rogério Caboclo, antecessor de Ednaldo. O MP questiona o estatuto da confederação por estar em desacordo com a Lei Pelé porque prevê pesos diferentes para clubes nas votações para escolha dos presidentes. Os dirigentes das 27 federações tinha peso 3 na votação, contra peso 2 dos 20 clubes da Série A e peso 1 dos 20 da B.

A Justiça anulou em 2021 a eleição de Rogério Caboclo e determinou uma intervenção na CBF, nomeando Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), como os interventores. Essa decisão foi cassada pouco tempo depois.

A CBF e o Ministério Público fizeram um acordo extrajudicial e assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O estatuto mudou e os pesos nos votos dos times das séries A e B ficou igual. Na nova eleição, em 2022, Ednaldo Rodrigues, que estava como presidente interino, foi eleito para um mandato completo de quatro anos, a partir de 2023.

Gustavo Feijó, que era vice na época de Caboclo, acionou a 2ª instância. O pedido era que o TAC fosse anulado, e Ednaldo afastado, alegando que o juiz de 1ª instância não tinha atribuição para homologar o TAC. Foi isso que foi acatado nesta quinta-feira pelo TJ-RJ.

A Itatiaia apurou que a avaliação do estafe de Ednaldo é que a decisão será revertida pelo STJ, mas que a situação pode desgastar a imagem do presidente.

Via CNN

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