 argumenta que processo contra deputado federal apoia-se em ‘alegação falsa’ por parte de delegado da Polícia Federal){kind=link}
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), apresentou ao procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, um pedido pela investigação do delegado da Polícia Federal (PF) Fábio Alvarez Schor.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) acusou o delegado da PF, na tribuna da Câmara, de produzir relatórios com informações falsas.
Marinho reforça denúncia de deputado
As informações, conforme o parlamentar, resultaram na prisão preventiva do ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins.
Rogério Marinho reforça, assim, as denúncias do deputado do Novo e diz acreditar, principalmente, que a prisão de Filipe Martins tem fundamento em dados falsos, incluindo, por exemplo, a suposta fuga do Brasil no final de 2022.
Segundo o parlamentar, a informação contraria documentos oficiais, assim como ignora sistemas de geolocalização. À PGR, o senador solicitou, primeiramente, uma apuração sobre possíveis infrações cometidas pelo delegado.
No mesmo documento, Marinho pediu que a justiça arquive o inquérito aberto sobre Marcel Van Hattem. O deputado é alvo de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de criticar o delegado Schor. O relator é o ministro Flávio Dino.
Senador fala em abuso de autoridade
Segundo Marinho, “a prisão [de Martins] baseia-se em uma alegação falsa. Logo, a investigação instaurada pelo STF desrespeita a inviolabilidade do mandato parlamentar”.
Marinho destaca que o objetivo da representação é garantir que se investigue os responsáveis por possíveis abusos de autoridade. Ele pede, também, que respeitem o direito de imunidade parlamentar de Van Hattem.
Alvo de investigação; entenda
O deputado federal Marcel van Hattem revelou que é alvo de uma investigação no Supremo Tribunal Federal em razão de um discurso na tribuna da Câmara dos Deputados.
O parlamentar afirma que tomou conhecimento da investigação apenas depois que a PF o intimou para depor, em um processo que corre sob sigilo.