sexta-feira, setembro 20, 2024
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Robôs da NASA irão monitorar o aumento do nível do mar

Os efeitos das mudanças climáticas são especialmente dramáticos na Antártida. O derretimento acelerado de gelo está provocando o aumento do nível dos oceanos e existem diversos alertas apontando que cidades litorâneas do mundo todo podem ser engolidas pela água no futuro. Para monitorar estes efeitos, a NASA criou uma verdadeira tropa de robôs subaquáticos.

Robôs podem coletar dados a mais de 30 metros de profundidade

  • A ideia da agência espacial dos Estados Unidos é usar a tecnologia para projetar a elevação do nível do mar.
  • Os dispositivos fazem parte de um projeto conhecido como IceNode. 
  • Em março deste ano, a equipe de cientistas da NASA enviou um protótipo para um teste no Mar de Beaufort, localizado na região norte do Alasca.
  • Os robôs subaquáticos possuem um formato cilíndrico, têm 2,4 m de comprimento e contam com três ganchos que podem ser fixados na parte inferior das plataformas de gelo.
  • Estes dispositivos ainda possuem sensores específicos para captar informações sobre a taxa de degelo e são capazes de coletar dados a mais de 30 metros de profundidade.

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Dispositivos contam com IA e outras tecnologias

Se tudo ocorrer como o esperado, a NASA pretende enviar uma frota desses robôs para monitorar os efeitos do aumento das temperaturas nas plataformas de gelo. Os cientistas afirmam que a tecnologia é barata e tem uma logística simples, o que facilitará as medições em locais inacessíveis aos humanos. 

Os equipamentos serão posicionados na “zona de aterramento” das plataformas de gelo. Essa região é praticamente uma “parede” subaquática, que divide o gelo do fundo do mar e do continente.

Robôs irão monitorar efeitos do derretimento de gelo na Antártida (Imagem: Mozgova/Shutterstock)

O processo de captação de dados utiliza inteligência artificial. O recurso é extremamente valioso para determinar o melhor posicionamento de fixação, por exemplo.

A expectativa é que cada robô colete informações por até um ano, de forma contínua. Em seguida, eles se “desgrudariam” do gelo e retornariam para águas de mar aberto, compartilhando os dados via satélite. 

Via Olhar Digital

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