quinta-feira, julho 4, 2024
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Roberto Requião lança pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba

O ex-senador e ex-governador do Paraná Roberto Requião anunciou sua filiação ao Partido Mobiliza, antigo PMN, e pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba (PR). A movimentação se dá diante do fato de ele entrar para a lista de ex-petistas na política brasileira.

Segundo Requião, a intenção de ter se filiado ao Mobiliza foi para ficar capacitado para concorrer a eleição municipal deste ano. Ele também menciona aparecer numa eventual disputa ao cargo do senador Sergio Moro (União-PR), em caso de cassação do parlamentar.

O ex-governador já havia sinalizado que se sentia abandonado pelo PT, depois de ter se integrado à sigla em 2022. Em uma entrevista ao Blog do Esmael, realizada na última sexta-feira, 12, Requião voltou a criticar a legenda petista, da qual formalizou a sua saída no fim de março.

“Sai do PT depois de ter entrado para derrotar políticas liberais do (Paulo) Guedes (ministro da Economia no governo de Jair Bolsonaro)”, disse Requião. “Ajudei o Lula com todas as minhas forças. Mas, depois, o partido praticamente se fechou para mim. O Lula não falou mais comigo, o PT não discutia mais comigo.”

“Eu estava imobilizado dentro do PT”, afirmou o ex-governador, ex-senador e, agora, ex-petista. “No PT, eu não conseguia conversar, não conseguia colocar minha opinião. Eu não estou me arrependendo de ter apoiado o Lula contra o liberalismo econômico, mas, para mim, não basta isso”. “O PT se mudou em relação a mim, mas eu continuo o mesmo.”

O presidente Lula, durante a assinatura de acordos para programas sociais, no Palácio do Planalto - 26/03/2024 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo - oposição governo lula irã
O presidente Lula, durante a assinatura de acordos para programas sociais, no Palácio do Planalto — 26/3/2024 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

Requião critica conversa do PT para apoiar socialista à Prefeitura de Curitiba

Antes de se desfiliar do PT, Roberto Requião fez uma lista, nas redes sociais, sobre os motivos de insatisfação que o fizeram sair da legenda. Entre eles, o possível apoio da sigla à candidatura do deputado federal Luciano Ducci (PSB-PR) na disputa pela Prefeitura de Curitiba. Ele também reclamou da aliança com governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), o retorno de pedágios no Estado e o apoio da gestão petista a privatizações de companhias paranaenses.

“Não tem mais partido. Tem agora um grupo do PT que manda de cima para baixo”

Roberto Requião

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Requião afirmou que o “PT fez aliança com a direita e se associou ao Rato”, em referência ao apoio da sigla ao atual governador do Paraná. “Não tem mais partido. Tem agora um grupo do PT que manda de cima para baixo.”


Revista Oeste, com informações da Agência Estado



Via Revista Oeste

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