domingo, novembro 10, 2024
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Roberto Jefferson diz que pagou R$ 39 mil por tiros em viatura

O ex-deputado Roberto Jefferson entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o comprovante de que pagou pelo conserto da viatura da Polícia Federal (PF). Ele, a saber, fuzilou o carro em outubro de 2022. Na ocasião, agentes da corporação compareceram a sua casa em Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, para executar um mandado de prisão.

O documento foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Além disso, a defesa do ex-parlamentar registrou um pedido de revogação da prisão preventiva.

Roberto Jefferson pagou R$ 39.581,32 pelo reparo da viatura Trailblazer Premier 2.8 Turbo 4×4, que tinha blindagem no para-brisas e nas laterais. O ex-deputado foi cobrado a reparar os danos em junho. Na ocasião, a PF concluiu a sindicância sobre o episódio que o levou à prisão em flagrante por tentativa de homicídio de policiais federais.

Segundo a PF, a ação “livre e voluntária” de Jefferson, de “disparar arma de fogo e lançar granadas, causou 42 perfurações no veículo, danificando inclusive o interior da viatura”. Laudo elaborado em 2023 estimou que o custo de reparo da viautura seria de R$ 26,7 mil.

A defesa de Roberto Jefferson aproveitou a “oportunidade” do pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado para apresentar ao STF o comprovante de pagamento do conserto da viatura da PF. Quando depôs sobre o ocorrido, em outubro de 2022, o ex-parlamentar afirmou que deu cerca de 50 tiros de fuzil no veículo e jogou três granadas contra a equipe que foi até sua casa.

Argumentos da defesa de Roberto Jefferson

Roberto Jefferson
Roberto Jefferson está preso a mando do Supremo Tribunal Federal | Foto: Reprodução/Redes sociais

Além de citar o conserto da viatura, a solicitação feita pelos advogados lembra que Roberto Jefferson já é réu no STF. O ex-deputado responder por incitação ao crime, calúnia, homofobia e tentar impedir ou restringir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício dos Poderes da União e dos Estados.

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A defesa afirma que os crimes usados para decretar a prisão preventiva do ex-parlamentar devem acabar prescritos em razão de o ex-deputado ter mais de 70 anos de idade. O pedido é para que Jefferson, de 71 anos, seja colocado em liberdade com a imposição de medidas cautelares alternativas.

O pedido encaminhado ao STF na noite do último domingo, 21, também menciona o estado de saúde do ex-deputado. Os advogados pedem que, caso Moraes não entenda pela revogação da preventiva, que ao menos conceda prisão domiciliar humanitária ao ex-parlamentar. De acordo com a defesa, Jefferson apresenta quadro de depressão e diabetes.


Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Via Revista Oeste

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