Ao encerrar quase seis anos à frente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto realizou uma transmissão ao vivo nesta sexta-feira, 20. No vídeo, ele fez um balanço de sua gestão e celebrou conquistas, como a implementação do Pix, a autonomia operacional da instituição e o desenvolvimento do Drex.
Um dos sinais do bom desempenho do BC é o reconhecimento dos brasileiros, segundo Campos Neto. “Hoje, as pessoas conhecem melhor o Banco Central porque muitos projetos impactaram diretamente suas vidas.”
Exemplo disso é o Pix, sistema de pagamentos instantâneos que já se tornou o meio de pagamento preferido dos brasileiros. Campos Neto também ressaltou a importância do Drex, planejado como uma moeda digital criada e gerenciada pelo BC.
Campos Neto celebra autonomia do Banco Central
Outro marco de sua gestão foi a conquista da autonomia operacional do BC, aprovada em 2021, descrita como uma mudança que “coloca a instituição à frente das pessoas, à frente da ideologia, à frente dos governos, à frente do tempo político”.
“Demonstramos isso mais recentemente, na transição que a gente está fazendo para o Gabriel [Galipolo, futuro presidente da autarquia] e os diretores novos também, que entram mostrando que a característica técnica do Banco Central permanece.”
Ele enfatiza que a “cultura de inovação” foi uma das maiores preocupações de sua gestão. “Não só no Brasil, mas em vários lugares do mundo, as pessoas reconhecem o o Banco Central do Brasil como um centro de inovação”, revela, especialmente em relação à intermediação financeira.
Campos Neto também destacou a construção de uma instituição que combina inovação e responsabilidade. Para ele, o BC opera “na fronteira do conhecimento em várias áreas”.