Durante o mês de setembro, o Canadá e vários estados dos EUA foram atingidos por fortes tempestades – e o motivo por trás delas pode ser um “rio voador”. Cientistas acreditam que um rio atmosférico – descrito como um dos mais intensos a transitarem pelo Pacífico desde 2000 – tenha provocado as precipitações após atravessar o Golfo do Alasca.
Entenda:
- Um “rio voador” pode ter provocado as fortes tempestades que atingiram o Canadá e os EUA em setembro;
- Também conhecidos como “rios voadores” ou “rios no céu”, os rios atmosféricos são faixas de vapor de água que transitam pela atmosfera da Terra;
- Quando o vapor esfria, a água cai sobre o planeta como chuva ou neve;
- O rio voador de setembro foi descrito como um dos mais intensos a transitarem pelo Pacífico desde 2000;
- Além disso, o evento se enquadrou na categoria 5 – a mais alta e perigosa de todas por seu potencial de causar tempestades intensas e inundações;
- Com informações do NASA Earth Observatory.
Os rios atmosféricos – também conhecidos como “rios voadores” ou “rios no céu” – são longas faixas de vapor de água que se formam na atmosfera da Terra e se movem por diferentes regiões. Quando esse vapor esfria, cai sobre a Terra como chuva ou neve, e, na maior parte dos casos, são benéficos para o abastecimento de água no planeta.
‘Rio voador’ que causou tempestades era da categoria mais perigosa
Como divulgado pelo NASA Earth Observatory, o rio voador que atravessou o Golfo do Alasca se enquadra na categoria 5 – a mais alta de todas. Ao contrário das demais categorias, essa é particularmente perigosa por conta de seu alto potencial de causar inundações.
À NASA, cientistas do Center for Western Weather and Water Extremes, da Universidade da Califórnia, descreveram o fenômeno de setembro como “incomumente forte”, encontrando valores muito mais altos em comparação a outros rios atmosféricos que passaram pelo Pacífico Norte ao longo dos últimos 23 anos.
Bin Guan, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL), explica que uma forte oscilação que se desenvolveu no Ártico nos dias anteriores “pode ser uma das condições que potencialmente contribuíram para esse evento de rio atmosférico excepcionalmente forte”.