segunda-feira, novembro 25, 2024
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Rio Grande do Sul tem mais duas mortes por leptospirose

O governo do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes por leptospirose no Estado. As vítimas são dois homens, de 56 e 50 anos, residentes nos municípios de Cachoeirinha e Porto Alegre.

O homem de Cachoeirinha morreu no dia 19 e o de Porto Alegre no dia 18. A causa das mortes foi confirmada depois dos testes realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) apresentarem resultado positivo.

Outras duas mortes por leptospirose, relacionadas ao período de enchentes no Estado, ocorreram em Venâncio Aires e Travesseiro, e vitimaram dois homens de 67 e 33 anos.

Atualmente, há investigações em andamento sobre mais quatro óbitos suspeitos de terem sido causados pela doença, nos municípios de Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí.

Leptospirose e inundações

A leptospirose é uma das principais doenças transmitidas em situações de inundações, e ocorre por exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, especialmente ratos.

Recomenda-se que a população busque atendimento médico imediatamente ao apresentar os primeiros sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores musculares (particularmente nas panturrilhas) e calafrios.

A infecção acontece pelo contato da pele com água contaminada ou através das mucosas.

Os sintomas da leptospirose geralmente aparecem entre cinco e 14 dias após a exposição ao agente infeccioso, e podem se manifestar até 30 dias depois.

O tratamento, baseado no uso de antibióticos, deve ser iniciado assim que houver suspeita clínica por um profissional de saúde. Para casos leves, o tratamento pode ser feito em regime ambulatorial, mas os casos graves requerem hospitalização imediata para prevenir complicações e reduzir a mortalidade. A automedicação é desaconselhada.

Neste mês, já foram confirmados 54 casos de leptospirose no Rio Grande do Sul.

Via Revista Oeste

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