De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, publicado na manhã desta quarta-feira, 15, o Estado tem 149 mortos e 108 desaparecidos em decorrência das chuvas intensas e enchentes na região. Ao todo, são 2,1 milhões de cidadãos afetados em 446 municípios.
Há 538.245 desalojados. Destes, 76.580 estão em abrigos. Em relação aos resgates, 76.588 pessoas e 11.427 animais foram salvos por agentes das forças de segurança.
Confira os números divulgados pela Defesa Civil:
- Municípios afetados: 446
(Affected cities) - Pessoas em abrigos: : 76.580
(Sheltered population) - Desalojados: 538.245
(Displaced population) - Afetados: 2.124.553
(Affected population) - Feridos: 806
(Injured people) - Desaparecidos: 108
(Missing people) - Óbitos confirmados: 149
(Confirmed deaths) - Óbitos em investigação*: 0
(Deaths under investigation*) - Pessoas resgatadas: 76.588
(Rescued people) - Animais resgatados: 11.427
(Rescued animals) - Efetivo: 27.651
(State staff) - Viaturas: 4.405
(Vehicles) - Aeronaves: 45
(Aircraft) - Embarcações: 340
(Vessels)
O governo do RS e a Prefeitura de Porto Alegre discutem alternativas para abrigar as mais de 600 mil pessoas afetadas pelas enchentes. Enquanto a proposta da prefeitura é construir uma grande estrutura temporária, a administração de Eduardo Leite (PSDB-RS) admite que muitos dos 770 abrigos montados para socorrer a população precisarão continuar ativos nos próximos meses.
Além disso, o governo considera expandir a política de aluguel social, atualmente destinada a pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza, para outras categorias, com o objetivo de facilitar a desmobilização dos abrigos.
Governador do Rio Grande do Sul sugere que doações prejudicam comércio
Na terça-feira 14, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) foi criticado nas redes sociais por afirmar que o excesso de doações às vítimas das chuvas poderia prejudicar o comércio local. A declaração foi dada em entrevista à Band News.
Leite explicou que, em situações anteriores, observou que um grande volume de doações físicas ao Estado pode gerar preocupações quanto ao impacto no comércio local.
“Quando uma cidade é impactada, um comércio local também sofre, e o reerguimento desse comércio fica comprometido na medida em que uma série de itens chega de outros lugares do país”, afirmou o governador tucano.