sexta-feira, junho 28, 2024
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Rio Grande do Sul foi alertado sobre desastre uma semana antes da 1ª morte

Uma semana antes de ser registrada a primeira morte decorrente das intensas chuvas no Rio Grande do Sul, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu um alerta sobre o risco iminente de desastre. A nota foi divulgada pelo site Poder360.

O órgão sinalizou, em 30 de abril, a possibilidade de um desastre natural significativo. Posteriormente, em 5 de maio, o Cemaden divulgou uma nota técnica na qual criticava a falta de “resiliência” nas estratégias de gestão hidráulica de Porto Alegre. 

O centro de monitoramento também alertou sobre a dificuldade no manejo de comportas e bombas de sucção do lago Guaíba, que é crucial para a cidade.

De acordo com a nota técnica do Cemaden, houve uma falha no dimensionamento das estruturas ou na antecipação dos volumes de chuva. Isso contribuiu para a gravidade da situação. As bombas de sucção, essenciais para controlar o nível da água, foram desligadas depois dos temporais. 

Este cenário culminou em um trágico saldo de 143 mortos e 131 desaparecidos, conforme atualização recente da Defesa Civil. “Os desastres gerados por chuvas intensas são consequência de atividades humanas”, destaca o documento. 

Universidade como centro de apoio em meio ao desastre no Rio Grande do Sul

Enquanto isso, a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), situada em Canoas (RS), emergiu como um ponto de apoio às vítimas das chuvas. 

O campus universitário transformou-se no principal centro de acolhimento e doações. Ao todo, foram colhidos cerca de 6 mil desabrigados. Além disso, organizou o trabalho de 1,2 mil voluntários, que estão envolvidos na assistência às vítimas.

Conforme noticiou Oeste, o Estado gaúcho atingiu o maior número de evacuações residenciais já registradas no Brasil nos últimos 30 anos.

Até o último sábado, 11, um total de 537,3 mil gaúchos foram desalojados de suas casas. Isso estabeleceu um novo recorde nacional de desalojados nos últimos 30 anos, por causa das enchentes no Estado. 

Via Revista Oeste

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