O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), aparece à frente de Guilherme Boulos (Psol) e Pablo Marçal (PRTB) em projeções de segundo turno. É o que mostra o Paraná Pesquisas, em levantamento divulgado na manhã desta sexta-feira, 6.
No cenário contra o psolista, Nunes venceria por 49,7% a 33,6%. Numa disputa entre os dois, 11,1% afirmam que votariam em branco, anulariam o voto ou simplesmente não escolheriam nenhum deles.
Já num hipotético embate direto com Marçal, o prefeito venceria com uma margem maior. Enquanto o emedebista registra 50,1%, o empresário fica com 27,7%. Nessa configuração, nenhum/branco/nulo representam 16,3%, e 5,9% não souberam ou não responderam.
Fora os dois cenários com Ricardo Nunes, o Paraná Pesquisa simulou a possibilidade de segundo turno entre Boulos e Marçal. Conforme o instituto, o político do Psol venceria o representante do PRTB por 43,1% a 37,9%. Para essa disputa, 13,3% responderam nenhum/branco/nulo. Já 5,7% não souberam responder ou não quiseram participar do levantamento.
Para o primeiro turno, o instituto indica situação de empate técnico entre os três candidatos. Além disso, Boulos lidera o quesito rejeição — 34,1% dos entrevistados afirmam que não votariam nele de jeito nenhum para o cargo de prefeito.
Maioria aprova administração de Ricardo Nunes
Além de aparecer à frente de Marçal e Boulos em projeções de segundo turno, Ricardo Nunes conta com outro indicador positivo no levantamento do Paraná Pesquisas. De acordo com o instituto, a maioria absoluta dos eleitores paulistanos — 56,3% — aprova a atual gestão dele no comando da Prefeitura de São Paulo. A desaprovação, por sua vez, está em 39,1%. Além disso, 4,5% não souberam responder ou não quiseram participar.
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Para mapear cenários de segundo turno, intenções de voto para o primeiro turno, nível de rejeição eleitoral e porcentagem de aprovação do governo Nunes, a equipe do Paraná Pesquisas entrevistou 1,5 mil eleitores em potencial na cidade de São Paulo. O trabalho de campo ocorreu de 2 a 5 de setembro.
Com margem de erro de 2,6 pontos porcentuais para mais ou para menos nos resultados gerais, o nível de confiança da pesquisa é de 95%. O protocolo SP-03775/2024 é o registro do levantamento no Tribunal Superior Eleitoral.