O São Paulo vive um começo de temporada empolgante. Depois de uma semana em que quebrou o tabu de nunca ter vencido na casa do rival Corinthians e ainda conquistou o título da Supercopa Rei sobre o Palmeiras, a equipe iniciou o duelo com o Água Santa, nesta quarta (7), no MorumBIS, com dez jogadores reservas e deu conta do recado ao vencer por 3 a 0.
Os gols da partida, válida pela sexta rodada do Campeonato Paulista, foram marcados pelo volante Bobadilla, em um lindo chute de fora da área, além do centroavante Juan e do zagueiro Alan Franco, ambos de cabeça.
Os comandados de Thiago Carpini, que enfrentava o time que o projetou, dominaram o confronto, com exceção dos primeiros minutos do segundo tempo, quando o Netuno chegou a perder um pênalti.
O resultado mantém a boa largada do Tricolor, que está invicto após seis jogos e repete o melhor início de temporada do clube desde de 2012, quando a equipe terminou a temporada com o título da Copa Sul-Americana.
O Tricolor segue líder do grupo D, agora com 13 pontos. Já o Água Santa cai para a terceira posição do B, estagnado nos sete pontos.
O São Paulo volta a campo às 18h (de Brasília) deste sábado (10) para enfrentar a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
Já o Água Santa enfrenta o Ituano, às 18h deste domingo (11), no estádio do Canindé, na capital Paulista.
As duas partidas são válidas pela sétima rodada do Paulistão.
O São Paulo, ainda que com um time alternativo, começou o jogo em alta voltagem depois de uma festa bonita para apresentação da taça da Supercopa Rei à torcida. Em cima do rival, o Tricolor acertou a trave logo aos dois minutos, após Erick fazer fila e chutar rasteiro.
O infortúnio não se repetiu na chance seguinte. Aos nove, o Tricolor aproveitou a saída errada do Netuno. A bola chegou de graça a Bobadilla, que chutou com muita consciência no ângulo para abrir o placar.
O São Paulo manteve um ritmo frenético, principalmente, até os 25 minutos. Eram linhas de marcação adiantadas para dar o bote rápido e tentar finalizar a jogada com a maior velocidade possível. Foi um time extremamente vertical, que empolgou a torcida e poderia ter feito mais do que um gol na etapa inicial.
No início da etapa final, o São Paulo deixou o futebol de intensidade no vestiário. O Água Santa teve papel importante nessa inversão de panorama ao adiantar a marcação e se aproveitar do comodismo do rival.
Aos dez minutos, Luan Dias foi derrubado na área por Jandrei. Pênalti para o Netuno. Mas, o empate não veio porque Bruno Mezenga isolou a cobrança do pênalti. O Tricolor, então, resolveu acordar. Teve duas chances seguidas com Nikão e Erick. Na sequência, Luiz Gustavo finalizou, e a bola bateu no braço de Jhonnathan.
Raphael Claus assinalou pênalti, mas, depois de ser chamado pelo VAR, desistiu da marcação. O confronto, na sequência, começou a pender novamente para o lado São Paulo, até que Moreira encontrou um lindo cruzamento para o centroavante Juan marcar de cabeça o segundo gol tricolor, aos 31.
Dez minutos depois, o São Paulo definiu a larga vitória em um lance de bola parada. Nikão cobrou a falta na cabeça de Alan Franco, que fez o MorumBIS vibrar em mais um dia de festa.
São Paulo: Jandrei; Moreira, Ferraresi, Alan Franco e Patryck (Welington); Luiz Gustavo, Bobadilla, Alisson (Juan) e Galoppo (Luciano); Erick (William Gomes) e Ferreira (Nikão). Técnico: Thiago Carpini.
Água Santa: Ygor Vinhas; Alex Silva, Walber, Jhonnathan e Gabriel Inocêncio; Thiaguinho (Christiano), Igor Henrique, Luan Dias e Bruno Xavier (Jael); Keké (Rafael Oller) e Bruno Mezenga (Júnior Todinho). Técnico: Bruno Pivetti.
Gols: Bobadilla (9min1ºT), Juan (31min2ºT), Alan Franco (41min2ºT), do São Paulo.
Cartões amarelos: Alisson (São Paulo); Gabriel Inocêncio (Água Santa)
Público: 36.456.
Renda: R$ 1.423.649,00.
Motivo: sexta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista.
Data e horário: 7 de fevereiro de 2024, às 21h35 (de Brasília).
Local: Estádio MorumBIS, em São Paulo.
Árbitro: Raphael Claus.
Auxiliares: Miguel Caetano Ribeiro da Costa e Ítalo Magno de Paula Andrade.
Árbitro de vídeo: Márcio Henrique de Gois.