A união de Egídio (Vladimir Brichta) e Eliana (Sophie Charlotte) ainda renderá muito assunto no remake de “Renascer”. No entanto, em 1993, o romance dos vilões foi responsável por acarretar na morte de Tião Galinha (Osmar Prado).
Na novela original de Benedito Ruy Barbosa, a briga pelo cacau não chegou a ser uma questão. Na época, o personagem Teodoro (Herson Capri) estava mais focado em exibir Eliana (Patrícia Pillar), sua nova esposa.
Em uma conversa no bar de Norberto (Nelson Xavier), o vilão descobriu por meio de José Inocêncio (Antônio Fagundes) que a jovem ainda tinha um caso com Damião (Jackson Antunes).
Após se divertir com a reação do rival, o protagonista fez questão de avisar para o jagunço que Teodoro já estava ciente do romance entre ele e Eliana. Na intenção de aconselhá-lo, o fazendeiro pediu para que o funcionário tivesse cuidado. Porém, Damião entendeu que deveria matar o vilão.
Determinado a se livrar do homem que estava se deitando com a mulher que ele amava, o personagem recebeu o apoio de Deocleciano (Roberto Bonfim) — que concordou em armar uma tocaia para Teodoro.
Sem que ninguém soubesse, os dois aguardaram até que o vilão passasse pela estrada para disparar um tiro contra ele. No entanto, Teodoro não morreu com o atentado.
Após ser levado para o hospital e passar por uma cirurgia, o fazendeiro iniciou uma busca para descobrir quem foi o responsável pela tocaia.
Enquanto isso, Tião se destacava na trama ao lutar pelo direito dos trabalhadores. Durante um discurso motivacional para os operários, a postura do personagem irritou Teodoro, que ordenou que seus funcionários lhe dessem uma surra.
Mais do que isso, o vilão ainda direcionou todo seu ódio ao ex-caranguejeiro, que se tornou o principal suspeito do atentado contra a vida do fazendeiro.
Desta forma, após ser denunciado por Teodoro, Tião Galinha acabou preso — o que fez com que ele se enforcasse na cela, deixando apenas um bilhete.
“Renascer”: entenda por que a versão original foi tão icônica