O ator Emiliano Queiroz, faleceu nesta sexta-feira (4), aos 88 anos. Conhecido por seu papel de Dirceu Borboleta de “O Bem-Amado”, o artista estava internado há 10 dias no Rio de Janeiro, em função de ter colocado três stents no coração. Com mais de 70 anos de carreira, o artista estreou no teatro aos 15 anos e era contratado da TV Globo, desde a sua inauguração.
Natural de Aracati, no Ceará, Emiliano estreou no teatro quando tinha 15 anos e morava na capital fluminense, desde a década de 1960. Na TV Globo, ele era contratado desde a sua inauguração e participou da 1ª novela da emissora, “Ilusões Perdidas” (1965).
Por lá, ele também contracenou em outras obras como “Anastácia, A Mulher Sem Destino” (1967), “Barriga de Aluguel” (1990), “Deus nos Acuda” (1992), “Era Uma Vez…” (1998) e “Alma Gêmea” (2005).
Seu trabalho mais recente em novelas da TV Globo foi realizado em “Espelho da Vida” (2018), “Éramos Seis” (2020) e “Além da Ilusão” (2022). Conforme informações do Memória Globo, ao todo, ele trabalhou em mais de 60 filmes, mais 60 peças e cerca de 70 novelas, minisséries e especiais na TV.
No cinema, Emiliano ganhou o prêmio Kikito de Ouro na categoria Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado por sua participação no filme “Stelinha”, de 1990. Ao longo de sua vida, ele também esteve em filmes como “A Extorsão” (1975) e “Casa de Areia” (2005).
No teatro, ele se destacou com o personagem Veludo da peça “Navalha na Carne” (1969), de Plínio Marcos. Segundo informações de seu amigo e produtor Eduardo Barata, Emiliano voltaria aos palcos em janeiro com o espetáculo “A Vida Não é Justa” e no cinema pode ser visto no longa “Avenida Beira Mar”, em cartaz no Festival do Rio.
O ator era casado há 51 anos com Maria Letícia, advogada e atriz, de 77 anos. O ator ajudou a criar 14 filhos, com a esposa, deixa 8 netos e 3 bisnetos.
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