O inverno de 2024 será influenciado pelo fenômeno La Niña, com previsão de chuvas acima da média em julho e agosto no extremo norte do Amazonas e em Roraima. Nas demais áreas da Região Norte, esperam-se tempo seco e chuvas abaixo da média. A estação começa oficialmente nesta quinta-feira, 20. É o que mostra a previsão do tempo.
No início do inverno, o Oceano Atlântico tropical ainda estará aquecido, embora já se observe uma perda de calor em áreas mais distantes da costa brasileira. Entre Rio Grande do Norte e Espírito Santo, as águas continuam quentes, o que aquece regiões próximas. Mas esse aquecimento diminuirá ao longo da estação.
A previsão do tempo alerta para temperaturas altas e acima da média em todas as áreas, com calor intenso em agosto e setembro no Acre, Rondônia, Pará e Tocantins. Friagens são prováveis em julho e agosto, mas menos frequentes em setembro.
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As chuvas aumentam no norte e no oeste do Amazonas, mas permanecem abaixo do normal em outras regiões no fim do inverno.
Confira a previsão do tempo para o inverno
O Atlântico subtropical tende a se aquecer lentamente, especialmente próximo à costa de Santa Catariana até o Rio de Janeiro, por causa do escoamento de ar quente do interior do país. Esse escoamento pode causar ressurgência em pontos do litoral paulista e fluminense, que favorece nevoeiros marítimos.
Durante o inverno de 2024, o Oceano Pacífico passará da fase neutra para La Niña, provavelmente entre julho e agosto. Mesmo antes da configuração oficial do fenômeno, alguns efeitos já poderão ser percebidos na atmosfera a partir de julho. A fase neutra continuará resfriando a faixa equatorial do Pacífico.
O inverno de 2023 foi marcado pelo fenômeno El Niño, responsável por ondas de calor e seca extrema na Região Norte. Os anos de 2020, 2021 e 2022 foram influenciados por La Niña.