domingo, julho 7, 2024
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Reforma do Aeroporto de Porto Alegre deve custar R$ 1 bi

A CEO da Fraport Brasil, concessionária que administra o Aeroporto Internacional Salgado Filho, Andreea Pal, afirmou que será necessário trocar o asfalto e a sub-base da pista de pouso e decolagens do Aeroporto Internacional de Porto Alegre.

As áreas ficaram submersas durante a inundação que atingiu a capital do Rio Grande do Sul no mês passado.

“Nosso cálculo para começar em dezembro [a retomada das operações] assume que vamos ter de refazer a sub-base [que tem uma mistura de cimento] e o asfalto”, afirmou Andreea, em entrevista à rádio Gaúcha nesta quinta-feira, 6.

A empresa estima que os gastos para a restauração do aeroporto cheguem a R$ 1 bilhão — montante que será compartilhado com o governo federal. Segundo a executiva, a concessionária possui seguro contra enchentes, mas a cobertura é limitada a R$ 130 milhões.

“O valor não é muito grande e não cobre o dano que foi causado”, disse Andreea. “Foi praticamente o melhor que a gente encontrou no mercado.”

Durante a entrevista, ela afirmou que o contrato de concessão é muito claro, e que “força maior é um risco do Estado.”

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“Mas o problema maior hoje é mais técnico até do que financeiro, porque tem que se saber o que precisa ser feito”, afirmou.

Aeroporto permanece fechado

No início de maio, o Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre foi fechado devido à inundação do Rio Guaíba, que alagou a pista e o primeiro pavimento do terminal. Neste mês, a concessionária Fraport Brasil e o governo federal avaliaram a possibilidade de reabrir parcialmente o aeroporto em dezembro.

De acordo com a assessoria do deputado Frederico Antunes (PP), o custo para retomar as operações é estimado em R$ 300 milhões, com R$ 45 milhões destinados apenas a equipamentos.

Andreea afirmou que os aparelhos de raio-X não funcionarão mais devido aos danos causados pela água. Algumas esteiras podem ser reaproveitadas, mas motores e sensores precisarão ser substituídos.

A inundação comprometeu a pista de pouso e decolagem, onde o asfalto pode chegar a 60 cm de espessura em alguns pontos. Foram iniciados furos na pista para análise do material, que será enviado a laboratórios para testes.

Equipamentos que simulam aviões e ferramentas de inteligência artificial serão utilizados para verificar a resistência do pavimento.

Via Revista Oeste

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