O jornal árabe al-Quds revelou documentos atribuídos ao terrorista Yahya Sinwar, líder do Hamas que foi neutralizado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em 17 de outubro. Nos materiais, havia instruções em relação aos grupos de reféns que estão há mais de um ano sob poder dos criminosos que controlam a Faixa de Gaza.
De acordo com a publicação, que tem sede em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia, Sinwar admitiu que os reféns deveriam ser tratados como “moeda de troca”. Ou seja, os civis seriam usados para o grupo terrorista tentar negociar pontos com Israel.
O líder do grupo terrorista Hamas registrou que o interesse maior é trocar os civis sequestrados por criminosos presos em Israel.
O conjunto de cartas atribuídas ao líder terrorista eliminado pelas FDI reforça o extremismo religioso do Hamas. Um dos documentos é precedido por um versículo do Alcorão, livro sagrado para os muçulmanos. Baseado na Faixa de Gaza, o grupo terrorista se apresenta como defensor da vertente sunita do islã.
♦️ سري للغاية وخاص بـ #القدس #القدس تنشر وصايا الشهيد #يحيى_السنوار للمقاتلين وتفاصيل بخط يده حول المحتجزين:
• «فإما مَنّاً بعدُ وإما فداءً» الآية رقم ٤ من «سورة محمد»
• «وعودوا المريض وأطعموا الجائع وفكّوا العاني» حديث شريف.
• «ما لا يتم الواجب إلا به فهو واجب» قاعدة… pic.twitter.com/5GAl3h74q6
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— جريدة القدس (@alqudsnewspaper) October 24, 2024
Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023
A estratégia do grupo terrorista de encarar os reféns como “moeda de troca” remete ao ataque de 7 de outubro de 2023, que deflagrou a reação israelense e o atual conflito em curso no Oriente Médio. Na ocasião, membros do Hamas invadiram o sul de Israel para estuprar, sequestrar e assassinar milhares de pessoas. Mais de 1,2 mil civis foram mortos. Além disso, mais de cem continuam sob poder dos terroristas até hoje.
Eliminado pelas FDI, Sinwar havia assumido o posto de chefe máximo do grupo terrorista no fim de julho. Ele tinha se tornado sucessor de Ismail Haniyeh, que morreu durante visita ao Irã, teocracia islâmica reconhecida mundialmente por ser financiadora do Hamas e de outros grupos terroristas que negam a existência de Israel como país independente.