sábado, setembro 28, 2024
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Rede social Bluesky registra 1 milhão de novos usuários

A Bluesky, rede social que se tornou alternativa aos usuários brasileiros depois que o ministro Alexandre de Moraes mandou bloquear o Twitter/X no Brasil, anunciou no último sábado, 31, ter atingido a marca de um milhão de novos usuários nos últimos três dias.

Fundada em 2019 por Jack Dorsey, cofundador do Twitter/X, o perfil oficial da rede social comemorou o resultado na própria plataforma. “Agora este é um aplicativo brasileiro”, postou a Bluesky.

Em outras publicações, o perfil passou a escrever em português, incluindo um tutorial de funcionamento da rede social, com dicas de uso, esclarecimentos sobre a forma como os conteúdos são moderados no aplicativo e como denunciar publicações irregulares.

O aplicativo funciona de forma bem parecida com o Twitter, e tem um layout semelhante, mas em uma versão mais minimalista.

As funções são praticamente as mesmas: é possível fazer publicações em texto, com no máximo 300 caracteres, e em imagens, assim como excluir seus posts e curtir, comentar e repostar as publicações de outros usuários.

No entanto, diferentemente do Twitter/X, no Bluesky não é possível publicar vídeos e nem áudios.

O bloqueio do Twitter/X que favoreceu o Bluesky

O que dizem figuras públicas sobre intimação de Moraes a Elon Musk
Moraes mandou bloquear o Twitter/X depois que Elon Musk não cumpriu ordens que considerou ilegais | Foto: Reprodução/Twitter/X

Além de bloquear o Twitter/X, o ministro Alexandre de Moraes estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil para quem tentar burlar a ordem usando VPN, sigla em inglês para virtual private network, ferramenta que omite a localização de acesso à internet. Esses usuários também podem responder criminalmente, segundo a decisão.

Entretanto, os usuários não são parte no processo e não foram intimados para cumprir a obrigação de não fazer, afirmaram juristas, indicando a irregularidade da decisão.

No sábado, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com um recurso no STF no qual pediu para que Moraes reconsiderasse a imposição da multa. A entidade argumenta que a multa é genérica e não permite a avaliação individual das condutas e da capacidade econômica de usuários que eventualmente burlarem o bloqueio.


Redação Oeste, com informações da Agência Estado

Via Revista Oeste

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