domingo, julho 7, 2024
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‘Rede Globo e grande mídia brasileira querem abortar…’

O Projeto de Lei (PL) 1.904/2024 é bastante simples. Ele proíbe qualquer tipo de aborto depois de 22 semanas de gravidez. Por quê? Ali, no ventre da mãe, já há uma criança pronta: cabeça, troco, membros e cérebro e consciência formados. Esta criança, ainda que seja fruto de uma violência indizível e asquerosa como um estupro, pode nascer e, se sobreviver a um parto prematuro, pode ser entregue à adoção, uma prática por óbvio menos trágica que esta criança ser assassinada. Simples assim.

Mas então por que a imensa sanha abortista da grande mídia e da Rede Globo, que deturpou o mérito da questão, chamando os autores e apoiadores do PL de apoiadores de estupradores? Politica, ideologia. A mais rasteira possível. A maneira mais sordidamente sutil de apoiar o aborto é legitimá-lo por imagens distorcidas de uma realidade que não existe.

“Equiparar o aborto de uma criança com cinco meses de gestação a um homicídio é perfeitamente plausível”

Adrilles Jorge

O aborto é previsto para mulheres que sofrem aborto no Brasil. Ninguém está revogando esta lei. Só revogaram o direto de matar, com toques de crueldade, com uma injeção letal, uma criança viva dentro do ventre da mãe que sobreviveria fora da barriga dela. E reparem bem: uma mulher que sofre o crime hediondo de estupro iria esperar até cinco meses de gestação para decidir fazer um aborto? Até três meses de gestação, não há possibilidade de fazer um parto porque o embrião não sobreviveria. Mas, repito, com cinco meses, sim. Equiparar o aborto de uma criança com cinco meses de gestação a um homicídio é perfeitamente plausível. Porque matar um bebê é matar uma pessoa.

Aborto, Rede Globo e Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes durante entrevista coletiva no TSE
Alexandre de Moraes é ministro do Supremo Tribunal Federal | Foto: Antonio Augusto/TSE

A discussão entabulada pela Rede Globo e grande mídia não é uma discussão. É a imposição de um ponto de vista favorável ao aborto indiscriminado até os NOVE meses de gestação. Recentemente, contrariando normas do Conselho Federal de Medicina, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, estabeleceu aborto livre do quinto até o ÚLTIMO mês de gestação.

Este PL veio exatamente para criar um freio de arrumação nesta monstruosidade. Sim, é uma monstruosidade o crime de estupro. E por ser uma monstruosidade, uma mulher tem assegurado seu direito de aborto. Ninguém o tirou com nenhum projeto de lei. Mas é também uma monstruosidade abortar uma criança até os nove meses de gestação, quando ela pode ter uma chance de vida, para além do desejo de sua mãe.

“Não é humanitário, contudo, não permitir que uma criança viva seja assassinada aos cinco ou mesmo aos nove meses de gestação”

Adrilles Jorge

A falta de discussão e imposição de uma opinião aborteira da Rede Globo e da grande mídia não coloca, não enxerga, não expõe nenhuma destas nuances óbvias. Coloca o ponto de vista — de maneira distorcida — de uma mãe vítima. Mas não coloca em questão o ponto de vista da defesa de uma vida inocente de uma criança.

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Dar apoio a uma mulher violentada, encaminhar sua livre vontade de cometer ou não um aborto pela violência que sofreu é sim um gesto humanitário. Não é humanitário, contudo, não permitir que uma criança viva seja assassinada aos cinco ou mesmo aos nove meses de gestação. Isso porque não é humano que esta criança não tenha sequer uma chance de viver, para além do trauma de sua mãe.

Sobre dramatização na mídia

Foto do logotipo da TV Globo
Postura da Globo ganha destaque em artigo de Adrilles Jorge | Foto: Reprodução/TV Globo

A dramatização canhestra que coloca a Rede Globo tem surtido efeito. Pessoas que não têm acesso a informação mais completa se veem escandalizadas com um projeto de lei que, segundo o canal de TV, visaria beneficiar e até estimular estupradores. É canhestro. A falta de contraponto é visível. Isso abre janelas para o fato de que não há que se chama ‘’guerra cultural ‘ no Brasil. Há massacre cultural.

Uma articulação gigantesca de extrema esquerda que une Judiciário, universidades, escolas e grande mídia defendendo um único ponto de vista, a saber, a possibilidade de aborto estendida até os nove meses de gestação. Não há nenhum debate sobre métodos anticoncepcionais, nenhum debate sobre a possibilidade de uma pílula do dia seguinte, nenhum debate sobre um feto ser uma vida humana real e sobre suas possibilidades de existência.

“Como se houvesse um divórcio esquizofrênico entre a percepção popular e a opinião de uma elite que quer enfiar seu ponto de vista goela abaixo da população”

Adrilles Jorge

Não há rede de comunicação de massa que ofereça contraponto ao ponto de vista hegemonicamente abortista de todas as emissoras de radio e televisão, que se colocam ao lado de um principio pseudoprogressista, que não é o da maioria da população brasileira, como se houvesse um divórcio esquizofrênico entre a percepção popular e a opinião de uma elite que quer enfiar seu ponto de vista goela abaixo da população.

Talvez não surta efeito a curto prazo. Mas crianças, jovens, adolescentes e mesmo adultos que se submetam ao bombardeio diário e sistemático de meias verdades e mentiras sobre o aborto e outras questões acabem por sucumbir a estas deturpações da realidade, indagando seus próprios pontos de vista, uma vez que a pessoa não escuta outra coisa no rádio, na TV e nas escolas. Assim se faz uma lavagem cerebral. Assim se faz abortar o pensamento crítico em nome da defesa incondicional da morte de crianças no ventre de suas mães até os nove meses de gravidez.

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Via Revista Oeste

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