sexta-feira, novembro 22, 2024
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rede de satélites militares dos EUA ganha novos países

O aumento das tensões globais, com guerras sendo travadas no Oriente Médio e na Europa, também afeta o espaço. Hoje, já existem várias iniciativas globais espaciais. É o caso da Wideband Global Satcom (WGS), uma rede de satélites operada pelo exército dos Estados Unidos em parceria com países aliados.

E esta união está prestes a crescer. Isso porque o Japão e a Polônia devem ser os novos integrantes da rede que já conta com Austrália, Canadá, Dinamarca, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e República Tcheca, bem como outros países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que utilizam o sistema WGS quando necessário.

Cooperação espacial visa combater China e Rússia

Os satélites WGS foram construídos pela Boeing e são operados pela Força Espacial dos EUA. Os equipamentos fornecem serviços de comunicação de alta capacidade para operações militares. No total, são 10 satélites em órbita, o que faz com que o WGS seja a espinha dorsal das comunicações militares destes países aliados.

Guerra espacial envolvendo países, como EUA, China e Rússia, pode acontecer em breve (Imagem: Rodrigo Mozelli [gerada com IA]/Olhar Digital)

O primeiro satélite WGS-1 foi lançado em 2001. Já as mais recentes adições, WGS-11 e WGS-12, serão lançadas em 2025 e 2027, respectivamente, e servirão como o principal ponto de acesso para o Japão e a Polônia.

O principal objetivo da cooperação espacial em questão é responder de forma integrada a novas ameaças de tecnologias antissatélite desenvolvidas pela Rússia e pela China. As informações são do SpaceNews.

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OTAN prepara programas espaciais de defesa (Imagem: Alexandros Michailidis/Shutterstock)

Outras iniciativas parecidas estão em andamento

  • A Casa Branca comemorou a adição dos novos países à rede.
  • Segundo o governo dos Estados Unidos, “mais nações começaram a priorizar o espaço como uma necessidade nacional na qual desejam investir”.
  • Esse interesse se alinha com o aumento do foco da OTAN no espaço, estimulado pelas ameaças de segurança após a invasão da Ucrânia.
  • Em resposta, a aliança militar iniciou dois programas – Northlink e Starlift – com o objetivo de reforçar as capacidades de satélite e lançamento da aliança.
  • Os Estados Unidos assinaram cartas de intenção para explorar a participação nesses programas, mas a forma de contribuição ainda não foi definida.
  • O Starlift busca garantir que os membros da OTAN com capacidade de lançamento de satélites possam apoiar seus aliados durante crises ou conflitos, facilitando respostas coletivas a ameaças à segurança.
  • A Northlink, por sua vez, se concentra na construção de uma rede multinacional de comunicações especificamente para a região do Ártico, onde a OTAN pretende neutralizar a atividade militar russa.

Via Olhar Digital

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