quinta-feira, dezembro 26, 2024
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Reconstrução de ponte no MA irá custar R$ 100 mi, diz ministro

O Ministro dos Transportes, Renan Filho, esteve em Estreito (MA) na manhã de da segunda-feira 23 para avaliar os danos do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os Estados do Maranhão e Tocantins. O incidente resultou em três mortes e 15 desaparecidos, conforme a Defesa Civil.

Em entrevista, Renan Filho decretou estado de emergência e anunciou mais de R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte, com conclusão prevista para o próximo ano.

A ponte é essencial para a ligação entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), sendo vital para o trânsito econômico e social.

“Quero comunicar ao povo do Maranhão, ao povo de Tocantins e ao povo brasileiro que precisa dessa infraestrutura para se deslocar, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social, que vamos, com a emergência decretada, contratar a reconstrução da ponte ainda neste ano”, afirmou Renan Filho.

Uma investigação foi iniciada para determinar as causas do colapso. O ministro, acompanhado pelos governadores Carlos Brandão (PSB-MA) e Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO), sobrevoou a área afetada.

Engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também participaram da inspeção.

As operações de busca enfrentam dificuldades devido ao derramamento de ácido sulfúrico de um caminhão no acidente. Amostras da água estão sendo analisadas para garantir a segurança das operações de resgate.

Depois de queda de ponte, mergulhadores reforçam buscas no Rio Tocantins

queda de ponte tocantins-maranhão; Marinha
O desabamento de parte da ponte entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) | Foto: Divulgação/Twitter/X

A Marinha vai ampliar as buscas no Rio Tocantins, onde uma ponte que liga o Estado ao Maranhão desabou. Nesta terça-feira, 24, 11 mergulhadores da Força reforçarão as equipes atualmente na região.

O objetivo é localizar as vítimas do desastre. Dez militares e três embarcações atuam na área do acidente. A equipe é treinada em defesa nuclear, química, biológica e radiológica.

Esses profissionais auxiliarão nos trabalhos de contenção e análise de possíveis danos ambientais.

Os mergulhadores levarão equipamentos avançados. Esses dispositivos realizarão varreduras detalhadas no leito do rio. A tecnologia será essencial para identificar e recuperar os veículos que caíram na água durante o colapso da ponte.

Já os especialistas em defesa NBQR terão a missão de verificar a presença de substâncias químicas no rio. Esse trabalho minimizará os riscos à população e ao meio ambiente.

Via Revista Oeste

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