Alexandre Ramagem chancelou monitoramentos ilegais feitos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) enquanto chefiava o órgão, informaram fontes da Polícia Federal à CNN.
Ele também anulou processos disciplinares que corriam contra dois servidores que fizeram uso do servidor de monitoramento FirstMile para escutas ilegais e que seriam demitidos.
Essas são as principais evidências que embasam as operações de busca e apreensão contra o hoje deputado federalno gabinete e no apartamento funcional dele em Brasília e em sua residência na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (25).
Procurada pela CNN, a defesa do deputado disse que, por ora, não vai se manifestar.
Ramagem é pré-candidato pelo PL à prefeitura do Rio de Janeiro. O presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, classificou a operação como “perseguição política”.
A Operação Vigilância Aproximada investiga o uso da Abin durante o governo Bolsonaro para monitorar ilegalmente centenas de pessoas, entre diversas autoridades públicas como parlamentares e ministros do Supremo.
Estão sendo cumpridos 21 mandados de busca e apreensão em Brasília, Juiz de Fora, São João Del Rey, e Rio de Janeiro.
As investigações começaram em outubro com outra operação da PF, que mirava o uso de uma software espião adquirido pela Abin chamado FirstMile.
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