quinta-feira, novembro 21, 2024
InícioGeralQuem é o motorista que morreu em execução do PCC

Quem é o motorista que morreu em execução do PCC

Celso Araujo Sampaio de Novais, motorista de aplicativo de 41 anos, foi uma das vítimas fatais do ataque do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Aeroporto de Guarulhos, na sexta-feira 8. Ele foi atingido por um disparo de fuzil nas costas e faleceu no sábado 9, depois de ser internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral de Guarulhos.

A família de Celso, enfrentando dificuldades financeiras, organizou uma campanha de arrecadação online para cobrir as despesas do funeral. Celso deixa a mulher e três filhos, com idades de 18, 12 e três anos.

Celso Novais e dois de seus filhos; ele morreu depois de uma execução do PCC no Aeroporto de Guarulhos | Foto: Reprodução/Redes sociais
Celso Novais e dois de seus filhos; ele morreu depois de uma execução do PCC no Aeroporto de Guarulhos | Foto: Reprodução/Redes sociais

Conforme relatos de pessoas próximas, o motorista sofreu ferimentos graves, perdendo um rim e metade do fígado. Ele foi intubado e teve grande perda de sangue antes de seu falecimento ser confirmado. O hospital ainda não divulgou oficialmente a causa da morte.

O velório e sepultamento de Celso estão programados para ocorrer no Cemitério da Vila Rio, em Guarulhos, neste domingo, 10.

No mesmo incidente, outras duas pessoas também foram atingidas. Um homem de 39 continua internado, enquanto uma mulher de 28 anos foi atendida e liberada logo depois.

O ataque contra o delator do PCC

De acordo com a perícia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, ao menos 27 tiros foram disparados por dois criminosos no aeroporto.

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach era o alvo do ataque, e também morreu. Ele fez uma delação contra o grupo criminoso.

Segundo investigações, o PCC oferecia R$ 3 milhões pela morte de Gritzbach, que passou a ser alvo de ameaças depois das mortes de membros da cúpula da facção.

Gritzbach, frequentemente ameaçado, contratou uma escolta armada para sua proteção, mas isso não impediu o ataque.

Investigações

A Polícia Civil informou que as investigações continuam para esclarecer os detalhes dos ataques. Desde a última sexta-feira, 27, a 2ª Delegacia da Divisão de Homicídios do DHPP está trabalhando no caso.

No sábado 9, à tarde, mochilas contendo armas de fogo foram encontradas nas proximidades do aeroporto. Entre os itens apreendidos estavam três mochilas com fuzis, uma pistola, além de carregadores e munições. A polícia segue investigando para identificar e capturar os responsáveis.



Via Revista Oeste

MAIS DO AUTOR

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui