Nesta sexta-feira (9), o coletivo de ginástica rítmica do Brasil não conseguiu se classificar para a final da modalidade, na Olimpíada de Paris. As atletas se apresentaram duas vezes. A primeira com cinco arcos e a segunda com duas bolas e três fitas.
Durante o aquecimento, a ginasta Victória Borges sentiu dores. A brasileira entrou na quadra mancando e fez a coreografia lesionada. A sequência deu ao Brasil uma nota de 24.950. A equipe terminou a classificatória na nona colocação, e as oito primeiras avançaram para a final.
A ginasta de 22 anos começou a sua trajetória na ginástica rítmica no Club Sportivo Sergipe, CT de Thalyta Almeida. A sede da equipe de Ginástica Rítmica do Brasil é na capital sergipana. A proximidade com a comissão técnica fez Victória ser observada desde muito cedo.
Em 2017, ela foi convocada para a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica pela primeira vez. Um ano depois, em 2018, ela passou a integrar o conjunto do Brasil.
Apenas dois anos após sua estreia na equipe nacional, em 2019, Victória representou o país na Copa do Mundo, em Guadalajara, no México. Em 2022, a atleta conquistou sua primeira medalha de ouro pela equipe nacional. O conjunto do Brasil ganhou o Campeonato Sul-Americano, em Paipa, na Colômbia.
No ano seguinte, a equipe ficou com a medalha de bronze na Copa do Mundo, em Atenas, na Grécia. Essa foi a primeira medalha na prova geral da história brasileira.
No ano passado, Victória e a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Em Santiago, no Chile, elas terminaram a categoria do conjunto geral, em primeiro lugar.
Ela também esteve presente no Mundial de Ginástica Rítmica, em Valencia, na Espanha, quando a seleção conquistou a vaga olímpica.
Após a eliminação na ginástica rítmica, Duda Arakaki, capitã da equipe brasileira, explicou a lesão da colega.
“A Vic estava com dor no tendão, mas controlado. Quando a gente desceu para o aquecimento faltando 10 minutos para o início da prova, ela sentiu uma dor muito forte na panturrilha. Ela recebeu atendimento médico, mas não conseguia fazer muita coisa. A gente fez uma boa série, mas ela não conseguiu fazer o programa. A gente queria entrar em quadra para completar e finalizar nosso trabalho”, disse ao SporTV.
O Brasil terminou com nota de 24.950 na prova. A equipe brasileira, composta pelas ginastas Maria Eduarda Arakaki, Deborah Medrado, Sofia Pereira e Nicole Pircio, vinha bem na busca pela vaga na final. Ao final da apresentação, todas as atletas deixaram o tablado muito emocionadas. Victoria saiu carregada pelas companheiras.
A equipe brasileira terminou a apresentação na nona colocação. O conjunto brasileiro terminou a primeira fase da classificação no quarto lugar e estava em busca de estar entre as oito primeiras para garantir uma vaga na final olímpica.
O 9º lugar representa a melhor classificação da história do Brasil no exercício.