quarta-feira, novembro 20, 2024
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Qual é o maior buraco que existe na camada de ozônio?

Em setembro de 2023, a Agência Espacial Europeia (ESA) realizou medições que constataram que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida havia atingido uma área máxima de 26 milhões de km², que é três vezes maior do que o tamanho do Brasil, afetando a ozonosfera, ou seja, uma parte da estratosfera. 

O que é o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida? 

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida é um lugar onde há baixa concentração desse gás na estratosfera. Esta falha é chamada pelos cientistas de “área de depleção de ozônio”. 

Um detalhe interessante é que o tamanho do buraco varia ao longo do ano, sendo mais comum aumentar entre os meses de agosto e outubro. No final de dezembro, os níveis de ozônio voltam ao normal, pois as temperaturas na estratosfera sobem no hemisfério Sul, reduzindo a depleção do gás. 

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Buraco na camada de ozônio causado pelos gases de efeito estufa (Imagem: NASA)

O impacto do buraco para o planeta Terra

O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida permite que a radiação ultravioleta aumente na região, derretendo ainda mais gelo. Com a piora, há um sério risco de que o Oceano Antártico aqueça ainda mais. 

Além disso, esse fenômeno faz com que a radiação UV aumente consideravelmente, representando um grande perigo para a vida selvagem. Focas e pinguins, por exemplo, ficam ainda mais vulneráveis, podendo sofrer danos inclusive na capacidade de reprodução e criação dos filhotes. 

Ademais, na região há organismos que são essenciais para o ecossistema. É o caso do plâncton, que desempenha um papel fundamental na cadeia alimentar marinha. Se ele sofrer danos em sua população, pode acabar afetando todo o ecossistema.

Quando o buraco deve fechar?

De acordo com a estimativa da OMM (Organização Meteorológica Mundial), o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida provavelmente vai fechar até o ano de 2066. Mas, para isso, é necessário manter as políticas públicas de prevenção ao meio ambiente.

O relatório aponta que o buraco tem fechado de forma lenta em relação à área e profundidade. Além disso, mesmo após o pico de aumento do buraco em 2023, a Agência Espacial Europeia, utilizando satélites, indicou que ele retrocedeu. 

Via Olhar Digital

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