sexta-feira, novembro 22, 2024
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Quais animais se transformam por metamorfose?

A fascinação humana pela metamorfose, um fenômeno biológico quase mágico, transcende as fronteiras das experiências humanas. Esse fenômeno natural que provoca significativas mudanças na forma e função do corpo de um organismo ao longo de sua vida tem fascinado cientistas ao longo da história. Vamos conhecer quais animais passam por metamorfose?



Caracterizada por causar grandes mudanças na forma e função do corpo de um organismo, a metamorfose é um fenômeno natural que atinge diversos animais ao longo da vida. Durante esse processo, o organismo passa por diferentes estágios distintos, muitas vezes marcados por formas morfológicas específicas, adaptadas às necessidades e ambientes particulares de cada fase.

Borboletas

Pesquisadores implantaram rastreadores em 14 espécimes de borboletas-caveira, um tipo de mariposa, para estudar o processo migratório desses insetos. Imagem: bobycici – Shutterstock

Talvez o exemplo mais conhecido de metamorfose na natureza. As borboletas são o símbolo desse processo. Nele as larvas, conhecidas como lagartas, desenvolvem-se de maneira muito rápida, se alimentando de maneira voraz antes de criarem um casulo rígido. Após um período de transformação interna, as borboletas adultas emergem, exibindo uma beleza alada única.

Sapos e Rãs

Sapo-boi azul. Foto: Zachary Spears/Unsplash
Sapo-boi azul. Foto: Zachary Spears/Unsplash

Anfíbios, exemplificados por sapos e rãs, passam por um processo diferente, enquanto as borboletas deixam a vida em solo, para se tornarem insetos voadores, os anfíbios deixam a água para viver em terra. Quando nascem, os girinos são criaturas aquáticas com brânquias para respiração.

À medida que crescem, se inicia o processo metamórfico. Surgem então as pernas, se inicia o desenvolvimento de pulmões e a perda das brânquias. O ciclo se completa então quando esses anfíbios deixam a água como criaturas totalmente adaptadas para a vida em terra firme.

Joaninhas

Joaninha, vermelha com pontos pretos em uma folha
Crédito: Wikimedia Commons

Os insetos são o grupo mais diverso de animais no nosso planeta, sendo assim não é de se estranhar que sejam eles os detentores do maior número de tipos diferentes de metamorfoses. Insetos como as joaninhas passam pela metamorfose completa. Processo onde mudam completamente de forma conforme a época de sua vida.

Ao eclodirem, as joaninhas-larvas passam a se alimentar de vários tipos diferentes de pequenos animais, por serem tão famintas, bastante usadas como controle de pragas. Em seguida, essas larvas entram no estágio de pupa e finalmente, depois de um curto período, emergem como joaninhas adultas, muitas vezes exibindo cores vibrantes e distintas.

Gafanhotos

Gafanhoto Marrom. Imagem: Antrakt2/Shutterstock
Gafanhoto Marrom. Imagem: Antrakt2/Shutterstock

Já os gafanhotos ilustram um exemplo de insetos que experimentam metamorfose incompleta. Ao eclodirem, os jovens gafanhotos se parecem bastante com os adultos, embora sejam menores e sem asas. À medida que os gafanhotos crescem, pequenas mudanças anatômicas vão surgindo, incluindo o gradual desenvolvimento de asas.

Salmões

Salmão
Imagem: slowmotiongli/Shutterstock

Os peixes também passam por metamorfoses. E os salmões apresentam um notável exemplo. Ao nascer em água doce, os alevinos não tem os pais para cuidar deles, então precisam assumir formas e cores que os ajudem a se misturar ao ambiente. Em seguida, os salmões atravessam uma fase conhecida como parr, caracterizada por sua aparência de peixe jovem com listras escuras, antes da migração para o oceano.

Durante essa transição os salmões perdem as listras escuras, ficando mais facilmente confundíveis com o fundo do mar, também adquirem a capacidade de osmorregulação, para sobreviver à água do mar. No fim de sua vida os salmões voltam para os rios onde nasceram para reproduzirem e morrer.

Durante essa jornada de retorno suas cores tornam-se mais vibrantes, com tons de vermelho, rosa e verde. Enquanto o formato do crânio se modifica para acomodar ganchos mandibulares, facilitando a competição na formação de casais e a escavação de ninhos para a desova.

Via Olhar Digital

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