sábado, outubro 5, 2024
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PT vai defender “união por São Paulo“ em retorno de Marta

No ato de filiação de Marta Suplicy, em São Paulo, o Partido dos Trabalhadores (PT) deverá adotar o discurso da “união por São Paulo”. Assuntos espinhosos do passado, que fizeram a ex-prefeita deixar o partido em 2015, serão evitados.

Após 30 anos de filiação, Marta rompeu com a legenda em meio a Operação Lava Jato e, consequentemente, apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Para recepcionar a ex-prefeita, o PT mobilizou aproximadamente mil pessoas entre ministros, parlamentares e militantes. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá discursar e assinar a ficha de filiação de Marta. Lula é presidente de honra do partido.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), a presidente Nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PT) e o pré-candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), também farão manifestações à Marta.

O tom dos discursos deve ser a relevância da eleição de São Paulo no enfrentamento da extrema direita.

A comunicação do PT tem investido nos preparatórios do evento com mobilização nas redes sociais, onde já circula a hashtag que será usada no evento: #MartanoPT, com a estrela do partido ao lado do nome da ex-prefeita.

Embora exista grande expectativa em relação ao público, Guilherme Boulos não fez convites direcionados a lideranças de movimentos sociais ou partidários, já que a ideia é deixar o evento ligado à Marta e não à formação da chapa, o que poderia ferir a legislação eleitoral.

Após o ato desta sexta, Marta e Boulos devem dar início a agendas conjuntas em São Paulo.

As costuras pelo retorno de Marta Suplicy ao PT começaram no fim do ano passado. O nome da ex-prefeita teria sido sugerido a aliados pelo próprio presidente Lula.

A costura contou com a ajuda do ex-presidente da sigla, o deputado federal por São Paulo, Rui Falcão.

Eles se reuniram no Palácio do Planalto, em janeiro, onde segundo fontes, chegou-se a cogitar a possibilidade de Marta se filiar a outro partido — que não o PT — para ampliar o arco de aliança de Boulos. Marta, segundo relatos, respondeu de pronto: “não, não! Sou PT raiz!”.

Dois dias depois do encontro com Lula, Marta rompeu com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e deixou o cargo de secretária de Relações Exteriores.

Ela estava na pasta há três anos, por indicação do então prefeito Bruno Covas (PSDB).

Via CNN

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