O PT já prepara uma agenda eleitoral para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para as eleições municipais do ano que vem.
O partido quer aproveitar o comando da máquina federal e o prestígio do petista para tentar aumentar o número de prefeituras controladas pela legenda.
A sigla comanda 234 municípios. A meta é chegar a pelo menos 300 cidades. O partido também quer potencializar a eleição de candidatos de esquerda para evitar um crescimento da direita.
O receio é de que o PL e o Republicanos repitam os resultados obtidos nas eleições nacionais de 2022 e ganhem fôlego para a disputa eleitoral de 2026.
A ideia é que Lula foque nas capitais estaduais em agendas fora do horário de expediente, principalmente aos finais de semana. E que priorize os maiores colégios eleitorais no Sudeste e no Nordeste.
E que tanto a primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, como a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, cumpram agenda durante a semana em grandes municípios de regiões metropolitanas ou em cidades do interior.
A defesa é para que Lula já comece a aparecer em público com pré-candidatos apoiados pelo PT a partir de janeiro, sobretudo em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
O presidente já avisou a dirigentes do partido que precisa ser cauteloso para não entrar em bola dividida com partidos da base aliada. Ou seja, se os dois candidatos favoritos forem aliados do governo federal, a ideia é de que o presidente evite tomar partido.
Lula, inclusive, já deve aparecer ao lado de Boulos, em uma agenda na capital paulista, neste mês. A ideia é que juntos anunciem a construção de um hospital na zona leste da capital paulista.
A expectativa é de que imagens da agenda já sejam captadas e exploradas pela campanha do deputado federal.
Compartilhe: