quinta-feira, novembro 14, 2024
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PT de Lula perde prefeituras em 7 Estados; PL de Bolsonaro, em 3

Legendas que mais rivalizaram nas eleições do domingo 27, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Liberal (PL) não conseguiram eleger pelo menos um prefeito em cada Estado brasileiro. O grupo político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou sem representantes municipais em sete Estados. Enquanto isso, a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro não obteve êxito em três.

Ao todo, 26 capitais disputaram um cargo no Executivo nesse segundo turno. Pelos próximos quatro anos, contando a partir de 2025, não terão nenhum prefeito do PT:

  • Acre;
  • Amapá;
  • Espírito Santo;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul; e
  • Rondônia e Roraima.

O Ceará e o Piauí são governados por petistas – Elmano de Freitas e Rafael Fonteles, respectivamente. Justamente nesses dois Estados, o PT fez a maior proporção de prefeitos eleitos: 25% e 22% das cidades terão um representante da legenda. Os eleitores piauienses escolheram prefeitos petistas em 50 municípios, enquanto os cearenses em 47.

Com uma disputa acirrada, Fortaleza foi a única capital que elegeu um membro do PT. Evandro Leitão teve 50,38% e derrotou André Fernandes (PL), que obteve 49,62%.

No 2º turno, Fortaleza se divide entre o PT de Lula e o PL de Bolsonaro
No 2º turno, os candidatos à Prefeitura de Fortaleza contaram com o apoio do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro | Foto: Divulgação/Redes sociais

Na Bahia, o partido venceu em 49 cidades, o que representa 12% dos municípios do Estado.

Desempenho do PL é maior que o do PT

Além do Ceará e do Piauí, o PL ficará sem gestor municipal em Roraima. Contudo, no cenário nacional, o partido cresceu, passando de 344 para 371 prefeitos — um aumento de 8%. O grupo obteve vitórias em quatro capitais: Aracaju, Cuiabá, Maceió e Rio Branco.

Ao contrário do PT e do PL, o MDB (com com 856 eleitos) e o PP (com 745) terão pelo menos um prefeito por unidade federativa (UF) em 2025. No entanto, o grande vencedor nas urnas foi o PSD, de Gilberto Kassab.

Depois de ganhar em quase 900 prefeituras do Brasil, a sigla foi o destaque do cenário político do centrão, saindo à frente em cinco capitais: Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e Maranhão. O PSD marcou presença em 24 Estados, e só não conseguiu eleger prefeitos em Alagoas e Roraima.

Via Revista Oeste

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