O PSDB e o Cidadania já avisaram ao Palácio do Planalto que não irão participar da reunião desta quinta-feira (22) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio da Alvorada.
O presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) vai participar do encontro.
O governo decidiu convidar os representantes do PSDB e do Cidadania – partidos que formam uma federação – já que as duas legendas tem votado de forma favorável em pautas de interesse do Palácio do Planalto no Congresso Nacional.
Ao justificar a recusa, na manhã desta quinta, as siglas avisaram que não fazem parte da base aliada e, assim, não faria sentido participar do encontro. De maneira reservada, um tucano afirmou que o partido respeita “a institucionalidade e joga a favor do Brasil”.
Internamente, PSDB e Cidanania vivem momentos de crises e impasses sobre os rumos dos partidos. As disputas envolvem os comandos dos diretórios e a falta de consenso sobre uma aproximação com o governo e o apoio das siglas às candidaturas nas eleições municipais.
Atualmente o partido dos tucanos é comandado por Marconi Perillo (GO) que tem defendido ser oposição ao governo Lula.
Como a CNN mostrou, a reunião com líderes partidários é uma tentativa de Lula de se aproximar dos deputados federais.
O encontro foi combinado com Lira após reclamações sobre acordos que não teriam sido cumpridos pelo Planalto com os parlamentares.
O presidente Lula pretende apresentar aos deputados da base governista as prioridades para as votações de 2024.
A lista inclui a regulamentação da reforma tributária, a medida provisória (MP) que prevê a reoneração da folha de pagamentos e a fiscalização de benefícios do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
De acordo com fontes, com o gesto, Lula também inicia articulações na busca de nomes viáveis para a sucessão Lira no comando da Câmara dos Deputados.
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