O Partido Socialista Brasileiro (PSB) só deve decidir sobre decisão de abandonar ou não o bloco do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após o feriado de Carnaval.
Na semana passada, o PSB enviou um ofício a Lira para deixar o maior bloco partidário da Casa, que reúne, além do próprio partido, União Brasil, PP, PSDB/Cidadania, PDT, Avante, Solidariedade e Patriota.
Com o PSB, o bloco reúne 176 deputados.
Apesar de não liderar oficialmente o grupo, foi o atual presidente da Câmara quem articulou, internamente, a criação do bloco do ano passado.
Mais cedo, nesta quarta-feira (7), o novo líder do PSB na Câmara, Gervásio Maia (PB), participou de uma reunião com a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, também participou da agenda. Segundo ele, o encontro teve como objetivo discutir “estratégias e alinhamentos para as próximas eleições municipais”.
O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha para levar o PSB para a federação Brasil da Esperança, que conta com o PV e o PCdoB, além do próprio PT.
Atualmente, a federação conta com 81 deputados. Com uma eventual ida do PSB para o bloco, a bancada passaria a contar com 95 cadeiras, uma a menos que a bancada do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O PSB, que conta com 14 deputados em sua bancada, tem entre os motivos para deixar o bloco de Lira a insatisfação de parte dos deputados com posicionamentos recentes do presidente da Câmara sobre o governo.
O partido também avalia a possibilidade de se juntar a outro grupo, que reúne MDB, PSD, Republicanos e Podemos e que, atualmente, tem 144 integrantes.
Compartilhe: