O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou nesta quarta-feira, 14, que não vai se candidatar a um novo mandato, no mês que vem, diante da crescente insatisfação pública com escândalos políticos e com o aumento do custo de vida.
Em entrevista coletiva, o premiê disse que vai renunciar ao cargo em setembro e não disputará a reeleição para líder do Partido Liberal Democrata (PLD), que controla o Parlamento do Japão e indica o primeiro-ministro.
“A política não pode funcionar sem a confiança pública”, disse. “Tomei essa decisão importante ao pensar no público, com a forte vontade de levar adiante a reforma política.”
Ele publicou a decisão de não concorre ao cargo no Twitter/X.
Entre os possíveis sucessores de Kishida, estão nomes como Taro Kono, Toshimitsu Motegi e Shinjiro Koizumi. Nenhum deles, porém, deverá promover mudanças fundamentais nas políticas do governo.
A aliança militar com os Estados Unidos e o recente aumento dos investimentos em Defesa deverão ser mantidos. Mas o novo líder poderá ajudar o PLD a melhorar as perspectivas para as eleições nacionais do ano que vem.
Kishida tem 67 anos e assumiu como primeiro-ministro em setembro de 2021. Sua atuação foi marcada pelo estreitamento das relações com os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
O premiê, no entanto, teve a popularidade abalada por casos de corrupção e pela inflação alta.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado