A Polícia Civil de São Paulo investiga a “primeira-dama” da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) por gastos exorbitantes em viagens e um estilo de vida incompatível com rendimentos lícitos.
Ela desembolsou R$ 17 mil somente em diárias de hotel em Cancún, no México. Além disso, frequentou restaurantes caros, alugou carros de luxo e fez passeios de barco.
A “primeira-dama” também visitou alguns lugares da Europa, como a Itália, onde tirou fotos em pontos turísticos.
Durante a investigação, descobriu-se que a investigada possui veículos importados, alguns avaliados em R$ 150 mil, móveis planejados e bolsas de grife.
O estilo de vida dela revelava um alto padrão. As autoridades ainda apuraram que ela tinha um planejamento mensal com gastos de R$ 83 mil.
A condenação de uma sócia da “primeira-dama” do PCC
Uma sócia da “primeira-dama” foi condenada por lavagem de dinheiro. Ela ostentava nas redes sociais, fazia passeios de helicóptero e viajava para os Estados Unidos.
O marido da sócia também foi condenado por associação criminosa e lavagem de dinheiro, com prisão preventiva e inclusão na lista de procurados da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.
O casal realizou diversas viagens internacionais juntos. Uma delas nos Estados Unidos, na Argentina e no Paraguai. De acordo com as investigações, eles transferiam dinheiro para contas de parentes da “primeira-dama” do PCC.
Outros casos
A família de outro chefe do PCC foi processada por lavagem de dinheiro, mas absolvida das acusações.
A Polícia Civil suspeitava que os parentes haviam adquirido bens e empresas com dinheiro ilícito, mas nada foi comprovado.