O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira, deve se manter no cargo mesmo com a troca no comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, segundo fontes do Palácio do Planalto ouvidas pela CNN.
A ideia, segundo os relatos, é não mexer na segurança pública federal neste primeiro momento, visto que os indicadores estão positivos e o governo federal vai reforçar sua campanha em torno da segurança no Brasil.
A PRF, por exemplo, aumentou em 14% o total de apreensões de drogas no país em 2023, comparado com o ano anterior.
Outro ponto é que o novo diretor assumiu após a gestão de Silvinei Vasques para mudar a imagem da instituição perante à opinião pública — e que teria conseguido.
Outra questão avaliada é que o novo ministro, Ricardo Lewandowski, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (11), não teria histórico na segurança pública e deve contar com os comandantes atuais, pelo menos neste primeiro momento, para manter os trabalhos policiais.
Na Polícia Federal, a mesma situação se repete. O diretor-geral, Andrei Rodrigues, próximo ao presidente Lula, deve se manter, segundo interlocutores.
Investigações em fase final poderiam ser prejudicadas com mudanças na instituição, como o caso do duplo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro.
Outro setor de segurança do Ministério da Justiça é a questão dos presídios federais e ainda não há definição se o secretário Rafael Velasco, que é policial penal de carreira, seguirá no cargo.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais é responsável pelos cinco presídios federais no Brasil e que faz interlocução com estados no quesito população carcerária e ressocialização.
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