A catástrofe climática no Sul do Brasil deve continuar nos próximos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou nesta segunda-feira (6) a previsão do tempo nas próximas duas semanas, indicando mais chuva no Rio Grande do Sul.
Previsão do tempo no Rio Grande do Sul
- O estado ainda deve continuar sendo atingido pelas chuvas;
- Mas dessa vez concentradas no sul do RS;
- O começo da semana deve trazer clima seco e quente na região de Porto Alegre;
- A partir de quarta-feira (8), um ciclone extratropical deve baixar as temperaturas e trazer mais chuva ao estado.
Ao longo desta segunda (6) e terça-feira (7), áreas do centro e toda a metade norte do Rio Grande do Sul passam por um breve período de tempo quente e seco, com ventos soprando do quadrante norte.
No sul do estado, entretanto, a semana se inicia com previsão de tempestade devido uma área de baixa pressão atmosférica que deve favorecer a formação de instabilidades em áreas do extremo-sul do Rio Grande do Sul, com volumes que podem superar os 100 mm em vinte quatro horas, com ventos de 100km/h e possibilidade de queda de granizo.
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Já entre os dias 8 e 9 de maio, a passagem rápida de um sistema frontal irá provocar chuvas que podem vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Inmet destaca a importância de acompanhar as atualizações da previsão do tempo e avisos meteorológicos.
Ao longo da sexta-feira (10), a instabilidade retorna devido às áreas de instabilidade. No fim de semana, a formação de uma frente fria, com amplo ingresso de reforço de ar frio de origem polar provoca chuva.
Onda de calor extremo volta a atingir estados do Sudeste
Ainda segundo a previsão, uma nova onda de calor deve atingir os estados do sudeste nesta semana.
O órgão colocou alerta de “grande perigo” e risco para a saúde em partes de cinco estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. O alerta dura cinco dias, o que significa que as altas temperaturas, até 5 graus acima da média, devem durar pelo menos até sexta-feira (10).
“Há um sistema de alta pressão nessas áreas, que inibe a formação de nebulosidade e de chuva. Com vários dias sem chuva e um tempo mais aberto, a radiação solar incide mais diretamente na atmosfera, o que acaba elevando as temperaturas”, explica a meteorologista do Inmet Dayse Morais, à Agência Brasil.
A expectativa era de que o fenômeno durasse até o último domingo (5), mas o Inmet concluiu que o alerta persiste e o aviso deve durar pelo menos mais cinco dias.