Os astronautas que integraram a tripulação do Starliner, da Boeing, e os outros cientistas que estão a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) têm o direito de votar nas eleições norte-americanas garantidos mesmo estando na órbita da Terra — a centenas de quilômetros das cabines de votação em solo.
A escolha do novo presidente e vice-presidente dos Estados Unidos acontecerá no dia 5 de novembro, momento em que os cientistas dos Estados Unidos que estão fazendo uma estadia na ISS também poderão votar.
Em 1997, a Legislatura do Texas aprovou um projeto de lei que permitiu os votos a partir do espaço. O astronauta da Nasa David Wolf foi quem estreou o feito, se tornando o primeiro norte-americano a votar em órbita na Estação Espacial Mir.
Em uma publicação de 2020, a Nasa explicou que a transmissão dessa informação é feita por meio da infraestrutura de Comunicações e Navegação Espacial (SCaN) da agência norte-americana.
Assim como os outros dados compartilhados entre a Terra e ISS, o voto dos astronautas passa de um Satélite de Rastreamento e Retransmissão de Dados para uma antena terrestre no Complexo White Sands no Novo México, nos Estados Unidos.
A cédula sai do estado norte-americano para o Centro de Controle de Missão no Johnson Space Center da Nasa, em Houston, e vai para o escrivão do condado responsável pelos votos. Para garantir o sigilo do voto, apenas o astronauta e esse funcionário têm acesso ao documento.