Em junho de 2023, Daniel Moraes Bittar sequestrou e estuprou uma menina de 12 anos, em um apartamento na Asa Norte, no Distrito Federal. O pedófilo permanece preso, ainda sem julgamento.
Daniel não praticou o crime sozinho. Ele e Gesiely de Sousa Vieira abusaram sexualmente da menina. Ambos estão presos e aguardam julgamento.
O processo, em segredo de Justiça, está no 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Brasília.
A última atualização pública, de fevereiro de 2024, indica que os réus estão em audiências de instrução, onde as provas são colhidas e as testemunhas ouvidas.
Denúncia e detalhes do crime do pedófilo
O Ministério Público do DF e Territórios denunciou os criminosos em julho do ano passado pelos crimes de cárcere privado qualificado e estupro de vulnerável.
A Polícia Civil do DF informou que Daniel e Gesiely detalharam a abordagem à vítima.
Antes de sair de casa, Daniel ligou para Gesiely. No mesmo dia, tentaram aliciar uma menina de 14 anos, mas sem sucesso.
Frustrados, ambos sequestraram a menina de 12 anos de forma premeditada, com clorofórmio para dopá-la e levá-la a um matagal.
“Neste local, os acusados teriam descartado o celular dela para evitar que fosse rastreado”, informou o delegado responsável pela investigação.
De acordo com os depoimentos, os dois tentaram tapar a boca da garota com um fita, conhecida como silver tape, mas ela estava vomitando muito.
Os criminosos colocaram a garota em uma mala de viagem. Em seguida, Daniel deu carona para Gesiely até a casa dela, em Cidade Ocidental (GO), e partiu para seu apartamento, na 411 da Asa Norte.
Ação policial e investigação
No apartamento, Daniel armazenava objetos sexuais, correntes e armas de choque. Um tio da vítima, policial militar de Goiás, acionou o Serviço de Inteligência da corporação e ajudou a refazer os passos da menina. Ele identificou o veículo usado no crime por meio de câmeras de segurança.
Policiais do 20º Batalhão da PMGO, em Valparaíso (GO), comunicaram o caso à Polícia Militar do Distrito Federal, que ajudou a identificar o endereço dos criminosos, por meio da placa do veículo.
No local descoberto, os militares das duas unidades da Federação subiram ao apartamento do pedófilo, que atendeu a porta de cueca.
Daniel confessou o sequestro depois de ser questionzado sobre o carro e uma mochila que estava em seu veículo. Procurada, a defesa dos acusados não quis se manifestar.