quarta-feira, janeiro 15, 2025
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presidente é preso por decretar lei marcial

O ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol foi preso nesta quarta-feira, 15, sob acusação de insurreição relacionada à imposição da lei marcial em dezembro. Investigadores e policiais foram até o complexo presidencial para efetuar a prisão. A detenção ocorreu às 10h33, horário local, de acordo com um comunicado do Escritório Conjunto de Investigação.

Antes de ser levado para a sede de uma agência anticorrupção, Yoon gravou uma mensagem. Ele criticou o que chamou de colapso do Estado de Direito no país. Afirmou que cumpriria o mandado para evitar confrontos entre a polícia e o serviço de segurança presidencial. Durante o interrogatório, permaneceu em silêncio e não respondeu às perguntas dos investigadores.

Yoon Suk Yeol é o primeiro presidente da Coreia do Sul a ser preso

Yoon se tornou o primeiro presidente no cargo a ser preso na história da Coreia do Sul. Ele foi afastado por impeachment em 14 de dezembro e acusado de rebelião por tentar implementar a lei marcial. No mesmo dia, a oposição votou pela suspensão de seus poderes, atribuindo-lhe a responsabilidade por ações interpretadas como tentativa de consolidação de controle político.

Yoon Suk Yeol profere um discurso à nação, no Gabinete Presidencial em Seul, Coreia do Sul, em 12 de dezembro de 2024 – Foto: Divulgação/Gabinete Presidencial/Reuters
Yoon Suk Yeol profere um discurso à nação, no Gabinete Presidencial em Seul, Coreia do Sul, em 12 de dezembro de 2024 – Foto: Divulgação/Gabinete Presidencial/Reuters

Horas antes da prisão, policiais entraram no complexo presidencial. As forças de segurança ofereceram resistência. Uma tentativa inicial de detenção no início de janeiro fracassou. Desta vez, investigadores usaram escadas para superar barreiras criadas pela guarda presidencial.

Os advogados de Yoon classificaram o mandado como inválido e citaram violação de uma lei que protege locais ligados a segredos militares. O vice-primeiro-ministro, Choi Sang-mok, pediu que as autoridades evitassem confrontos durante a operação. Enquanto isso, o Tribunal Constitucional avalia se manterá as acusações ou permitirá o retorno de Yoon ao cargo.

Via Revista Oeste

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