A atuação da árbitra Edina Alves Batista na derrota de 1 a 0 do São Paulo para o Santos nesta quarta-feira (14), no MorumBIS, gerou reação imediata do lado tricolor. O presidente Julio Casares fez um pronunciamento após a partida válida pela oitava rodada do Campeonato Paulista em que criticou o desempenho da juíza, adotando adjetivos como “insegura”.
“Nós não temos o hábito de reclamar de arbitragem. Dificilmente eu coloco minha opinião, a instituição coloca uma opinião, a não ser em questões lamentáveis. A arbitragem se mostrou insegura, picotou o jogo, desproporcionalmente marcou faltas a favor do adversário em relação ao São Paulo. Eu não vou discutir os lances capitais, o VAR chamou. Para mim, o pênalti foi rigoroso demais, mas a arbitragem prejudicou, inclusive, mal posicionada”, avaliou.
O presidente do São Paulo ainda lamentou uma nota oficial divulgada pelo Santos dois dias antes da partida, em que lamentou a atuação Edina Alves Batista em um clássico com o Tricolor em 2022. Na ocasião, o Peixe reclamou de dois pênaltis não marcados.
“A gente lamenta, acho que uma nota antes do jogo remete ao futebol antigo. A Federação precisa preparar os árbitros psicologicamente. Não é uma nota que desestabiliza um árbitro. Eu acho profundamente lamentável, até 10 minutos de acréscimos foi pouco. Não é choro, não é pelo resultado, mas nós temos que preparar os árbitros psicologicamente para não entrarem em campo pressionados por uma nota. Lamentamos a arbitragem, ela não deixou a bola rolar”, encerrou.
A atuação da arbitragem ajudou diretamente a definir o resultado da partida. Primeiro, o pênalti convertido por Morelos que definiu a vitória santista foi marcado com o auxílio do árbitro de vídeo. Depois, no fim do clássico, o VAR ainda entrou em ação para anular um gol do São Paulo, assinalado por Ercik.