domingo, julho 7, 2024
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Presidente do Novo critica Rodrigo Pacheco: ‘Covarde’

Em uma publicação no Twitter/X, o presidente nacional do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, disse que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) será lembrado como “o presidente mais covarde da história do Congresso Nacional”. A declaração foi feita nesta quinta-feira, 18.

Na ocasião, o político respondeu a um post do empresário Leandro Ruschel, que questionou se não era “vergonhoso” para o Congresso Brasileiro que a exposição da magnitude da censura promovida pelo Judiciário brasileiro tenha sido iniciada pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Na noite da quarta-feira 17, o Comitê Judiciário da Câmara dos EUA tornou públicas as ordens de censura impostas pelo ministro Alexandre de Moraes a perfis brasileiros no Twitter/X. A lista dos perseguidos é formada por pelo menos 300 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao longo de 541 páginas, os parlamentares norte-americanos mostram como a escalada da censura avançou no país desde 2019, quando o ministro Dias Toffoli emitiu uma ordem que concedeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a autoridade para abrir investigações. Tal medida contraria a Constituição, segundo juristas.

Até o momento, o congressista não se pronunciou sobre o caso. O STF, no entanto, já se posicionou sobre a divulgação dos documentos e alegou que o relatório “não trata das decisões fundamentadas” que levaram à censura de perfis no Twitter/X.

‘O dever de Rodrigo Pacheco é ser presidente do Congresso’, diz líder da oposição

Ao lado do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro cobraram, em 8 de março, Rodrigo Pacheco sobre a defesa das prerrogativas do Congresso Nacional.

A declaração aconteceu depois que Pacheco manifestou apoio à operação da Polícia Federal (PF) que mirou o ex-presidente e aliados, como o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. O objetivo da ação foi investigar a suposta tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.

“É importante que o presidente entenda que o papel dele é ser presidente do Congresso Nacional”, disse Marinho. “E, como presidente do Congresso Nacional, [ele deve] defender as prerrogativas dos parlamentares, defender a Constituição, defender a ordem, o devido processo legal, a harmonia entre os Poderes e a separação entre os Poderes.”



Via Revista Oeste

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